Policiais, bombeiros e servidores do Itep protestaram por melhores condições de trabalho.
Neste  primeiro ano do Governo Rosalba Ciarlini a segurança pública enfrentou  grandes dificuldades. A política implementada pelo atual governo foi  bastante criticada por diversas categorias de policiais.
Os  policiais civis permaneceram em greve pelo maior período da história da  categoria, exigindo melhores condições de trabalho. A nomeação dos  concursados só foi publicada no último Diário Oficial do Estado do ano, e  ainda assim, em um efetivo considerado insuficiente para a presidente  da Associação dos Delegados da Polícia Civil (Adepol), delegada Ana  Cláudia.
“São  42 sedes de comarcas sem a presença efetiva da Polícia Civil.  Pleiteamos que seja designado no mínimo uma equipe para cada uma delas.  As nomeações precisam ser continuadas, só esta não resolverá o  problema”, afirmou Ana Cláudia.
No  Instituto Técnico e Científico de Polícia (Itep) não foi diferente. Os  servidores realizaram sucessivas paralisações pedindo o encaminhamento  do Anteprojeto de Lei do Estatuto para votação na Assembléia  Legislativa.
“Os  servidores só querem que seja encaminhado para votação na AL o  anteprojeto que regula a situação deles. A maioria foi cedida de outras  secretarias, e alguns, como os da Datanorte, se quer tem como retornar  para sua secretaria ou órgão porque ele foi extinto”, disse o presidente  do Sindicato dos Policiais Civis e Servidores da Segurança Pública  (Sinpol), Djair Oliveira.
Bem  verdade que o Itep recebeu importantes investimento, renovou sua frota  de veículos e adquiriu uma nova câmara frigorífica para cadáveres, porém  o descaso com o Instituto ficou evidente nos roubos de armas e drogas  guardadas nas sedes de Mossoró e Caicó, respectivamente.
E  se os policiais militares não puderam paralisar suas atividades por  imposições da legislação vigente, realizaram o movimento “Segurança com  segurança”. Os praças se negaram a saírem dos quartéis em viaturas com  falhas mecânicas e sem motoristas habilitados para dirigi-las, e  exigiram armas, munições e coletes balísticos que protegessem os  policiais. Os oficiais entenderam.
O  comandante geral da corporação, coronel Francisco Canindé Araújo da  Silva, prometeu e cumpriu. Foram entregues novas viaturas, armas e  coletes, mas , por outro lado, as Diárias Operacionais do Carnatal não  foram pagas, e os policiais voltaram a criticar as prioridades do  Governo.
Até quando as notícias foram positivas, mais a frente o governo se mostrou negligente com a segurança pública.
No  Dia do Soldado, a governadora Rosalba Ciarlini anunciou o novo subsídio  dos policiais e bombeiros militares, mas se não fossem os protestos dos  militares em frente à Assembléia Legislativa, o projeto de lei que  incluía os novos valores no orçamento de 2012, provavelmente, não teria  sido enviado a tempo para votação naquela Casa.
E  no Corpo de Bombeiros faltou água nos caminhões de combate a incêndio.  Nos três incêndios de maiores proporções na Zona Leste de Natal, as  vítimas foram unanimes em afirmar que os estragos causados pelas chamas  poderiam ter sido menores não tivesse faltado água durante a ação dos  bombeiros.
"Quando  começou o incêndio os próprios funcionários tentaram controlar o fogo, e  de imediato acionei o Corpo de Bombeiros, que chegou com muito empenho,  mas por causa da falta de água no caminhão, houve muita demora no  controle do fogo e ele tomou essa [grande] proporção", lamentou  Petrucian Medeiros, responsável pela empresa incendiada no Alecrim.
Fonte: nominuto.com
via Umarizal News
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