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sábado, 9 de abril de 2011

FAB resgata 2 passageiros de helicóptero e confirma 3 mortes

Helicóptero desapareceu nesta quarta-feira após decolar de uma base do Exército em Surucucu com destino a Boa Vista, em Roraima

Foto: FAB/Divulgação

Clareira aberta na mata após a queda de helicóptero

Dois passageiros do helicóptero que estava desaparecido desde a noite de quarta-feira (06) em Roraima foram resgatados na tarde desta sexta-feira, pelo helicóptero H-60 Blackhawk. Segundo a Força Aérea Brasileira (FAB), o piloto da aeronave foi levado para o Hospital Geral de Roraima e o outro sobrevivente, funcionário da Comara (Comissão de Aeroportos da Região Amazônica), permanece na Base Aérea de Boa Vista (BABV) aos cuidados do Esquadrão de Saúde. “Um dos sobreviventes disse que estava com dores nas costelas e possuía escoriações. Já o outro aparentava tranqüilidade e estava andando normalmente”, afirmou o Tenente Aviador Felipe Bottino. Outros três ocupantes da aeronave morreram.

Segundo informações da Força Aérea Brasileira (FAB), os sobreviventes foram avistados às 15h15 por um avião a uma distância aproximada de 140 km a oeste de Boa Vista. A tripulação então acionou o helicóptero da FAB, que realizou o resgate. “A região era densa. Os sobreviventes estavam acenando com tecidos brancos para facilitar a visualização. Descemos os militares especializados em resgate e as duas pessoas foram içadas via guincho”, explica o Tenente Aviador Felipe Bottino, comandante do Blackhawk.

Foto: FAB/Divulgação

Resgate de um dos sobreviventes do acidente aéreo

O helicóptero Esquilo AS 55, da JVC Aerotáxi, havia desaparecido na região da reserva indígena Yanomami. Ele decolou da base do Exército às 17h40 (horário local) de quarta-feira, mas desapareceu a 140 quilômetros a oeste de Boa Vista, quando emitiu sinal de emergência, que indica queda ou pouso forçado.

A aeronave transportava um funcionário civil da Comissão de Aeroportos da Amazônia, ferido em acidente com uma retroescavadeira. A suspeita é que Antônio José de Melo teria sofrido traumatismo craniano.

Nesta operação, foram voadas 26 horas e coberta uma área de 1.321,99 km². Atuaram diretamente neste trabalho 28 militares da Força Aérea Brasileira, coordenados pelo Salvaero Amazônico e Quarto Centro Integrado de Defesa Aérea e Controle de Tráfego Aéreo (Cindacta 4), localizados em Manaus (AM).

com informações da AE

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