martins em pauta

quinta-feira, 7 de abril de 2011

Atirador disparou ao menos 30 tiros, diz deputado de CPI das Armas no RJ

Comissão de Segurança da Alerj conta passo a passo do crime.
Segundo Secretário de Assistência Social, polícia chegou em cerca 3 minutos.

Thamine Leta e Fabrício Costa Do G1 RJ

Wellington Menezes de Oliveira, homem que atirou contra escola municipal Tasso de Oliveira, em Realengo (Foto: Reprodução/TV Globo)Wellington Menezes de Oliveira, homem que atirou
contra escola municipal Tasso da Silveira,
em Realengo (Foto: Reprodução/TV Globo)

O presidente da Comissão de Segurança da Alerj, Zaqueu Teixeira, calcula que o atirador, que abriu fogo contra a Escola Municipal Tasso da Silveira, em Realengo, na Zona Oeste do Rio, nesta quinta-feira (7), tenha disparado pelo menos 30 tiros.

“Ele tinha duas armas, cada uma com seis balas de munição. Depois que elas acabaram, ele ainda recarregou as duas armas mais três vezes. Cada recarga tem seis munições”, disse Zaqueu, que é também vice-presidente da CPI das armas da Alerj e já foi Chefe de Polícia Civil do RJ.

Segundo Zaqueu, a escola é composta de três andares, além do térreo. Ao entrar na unidade, o atirador teria subido para o primeiro andar e entrado na primeira sala à esquerda, conhecida como sala de leitura. Lá, ele encontrou uma professora que o reconheceu como ex-aluno da escola e teria perguntado se ele estava ali para uma palestra.

De acordo com Zaqueu, ele deixou a sala de leitura e entrou na próxima sala à esquerda, colocou a bolsa em cima da mesa e começou a disparar. “Depois dos primeiros disparos, ele foi para a sala da frente e disparou novamente. Assim que saiu, ele encontrou o policial que o atingiu”, narrou.

O deputado afirma ainda que Wellington foi ferido em direção a escada quando se preparava para subir para o segundo andar.

Crime retoma discussão sobre controle de armamento
O Secretário de Assistência Social e Direitos Humanos, Rodrigo Neves, acredita que o episódio traz à tona a discussão sobre o controle de armamento. "Foi um caso sem precedentes no Brasil que vai levantar um debate sobre o armamento. Vai levantar a necessidade de controlar o armamento e reduzir ao máximo a possibilidade de as pessoas cometerem crimes como esse", disse.

"Nenhum professor foi atingido. Ele passou por duas professoras e não fez nada. O alvo eram as crianças", ressalta Neves, que conta ainda que a polícia chegou entre três e quatro minutos depois do início do ataque.


Nenhum comentário:

Postar um comentário

Contato : (84) 9 9151-0643

Contato : (84) 9 9151-0643