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sexta-feira, 14 de março de 2025

Senadores se unem e impeachment de Paulo Gonet começa a ganhar força

Sexta, 14 de março de 2025






O pedido se baseia no depoimento do tenente-coronel Mauro Cid, no qual o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), teria pressionado o militar sobre as consequências de descumprir seu acordo de colaboração premiada. Para os signatários, a audiência teria representado uma forma de "tortura psicológica", com Gonet se omitindo diante de "graves violações de direitos fundamentais e abuso de autoridade".

Girão afirmou que cobrará o presidente do Senado para que o pedido seja pautado. Sebastião Coelho, por sua vez, destacou que o impeachment se fundamenta em uma "violação do dever funcional" por parte do procurador-geral. Segundo ele, "as práticas abusivas do ministro Alexandre de Moraes" não ocorreriam "sem a parceria decisiva" de Gonet.

O documento também menciona que a audiência de Mauro Cid foi marcada por irregularidades, alegando que a colaboração premiada deve ser voluntária e espontânea. Para os opositores, a postura do procurador-geral ao não intervir no caso representa "omissão criminosa" e uma "aliança" com Moraes.

Além disso, o pedido sustenta que há uma "caçada política e ideológica" contra conservadores e que decisões judiciais recentes desconsideram "a vontade popular e os princípios que fundamentam a Constituição", gerando um ambiente de insegurança jurídica.

O pedido solicita que Gonet seja destituído do cargo e proibido de exercer funções públicas por oito anos. Os senadores também argumentam que a denúncia contra Bolsonaro possui "graves omissões e distorções", demonstrando uma suposta falta de imparcialidade do procurador-geral.

Entre os signatários do pedido estão Eduardo Girão (Novo-CE), Magno Malta (PL-ES), Cleitinho Azevedo (Republicanos-MG), Plínio Valério (PSDB-AM), Marcio Bittar (União-AC), Styvenson Valentim (PSDB-RN), Damares Alves (Republicanos-DF), Jaime Bagattoli (PL-RO), Hamilton Mourão (Republicanos-RS), Luis Carlos Heinze (PP-RS), Carlos Portinho (PL-RJ) e Flávio Bolsonaro (PL-RJ).

Fonte: Jornal da Cidade Online

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