Segunda, 17 de março de 2025
"Long Neptune foi testado e utilizado com sucesso em combate", declarou Zelensky.
"É um novo míssil ucraniano, um golpe preciso. O alcance é de mil quilômetros. Agradecemos aos nossos desenvolvedores, fabricantes e militares ucranianos. Continuamos a trabalhar para garantir a segurança da Ucrânia."
Segundo informações do canal ucraniano Exilenova+, o Long Neptune pode ter sido responsável pela destruição da refinaria de petróleo de Tuapse, na última sexta-feira (14). O local é um ponto estratégico de abastecimento para a máquina militar russa e permaneceu em chamas por 36 horas após o ataque. O episódio foi interpretado como um alerta direto ao presidente Vladimir Putin, já que a refinaria está a apenas 88 quilômetros de seu palácio em Gelendzhik.
O novo míssil é uma evolução da versão que, em 2022, afundou o cruzador Moskva, então principal navio da Frota do Mar Negro da Rússia. Agora, além da função antinavio, a arma foi adaptada para atingir alvos terrestres de longa distância.
Relatos também indicam que uma nova versão do Neptune pode ter sido usada para destruir um depósito de drones russos em Rostov, em janeiro. Além disso, no mesmo dia do ataque à refinaria de Tuapse, um museu histórico em Sudzha, na região de Kursk, também foi atingido, embora não haja confirmação oficial sobre o uso do Long Neptune nessa ação.
A revelação do novo míssil ucraniano acontece em um momento de discussões sobre o envio de armamentos de longo alcance à Ucrânia. O novo governo da Alemanha, sob o comando do chanceler Friedrich Merz, considera aprovar o envio dos mísseis Taurus, que possuem o dobro do alcance do Storm Shadow britânico. No entanto, o Long Neptune já supera ambas as armas, o que representa um avanço significativo para a Ucrânia em sua capacidade de defesa e ataque estratégico.
Enquanto o conflito continua a escalar, o Reino Unido também se movimenta diplomaticamente. O líder do Partido Trabalhista britânico, Keir Starmer, afirmou que Putin terá que negociar sobre a Ucrânia "mais cedo ou mais tarde", e há relatos de novas discussões entre aliados ocidentais sobre planos operacionais para uma possível força de manutenção da paz no território ucraniano.
Fonte: Jornal da Cidade Online
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