O líder do PT na Câmara, Lindbergh Farias (RJ), não perdeu tempo: apresentou projeto para tentar cassação relâmpago de Eduardo Bolsonaro (PL), que está fora do país e sem aparecer na Casa desde março. O petista apresentou nesta sexta-feira (14) um projeto para mudar o regimento interno, fazendo com que faltas de deputados sejam contabilizadas mensalmente, e não mais anualmente, como é hoje.
Se a proposta passar, a Mesa Diretora terá que emitir relatórios mensais e abrir automaticamente o processo de perda de mandato quando não houver chance de recuperar a assiduidade mínima. Hoje, Eduardo só correria risco em 2026, já que seu pedido de cassação no Conselho de Ética foi arquivado.
O petista justifica a mudança como “controle público” e “prevenção de faltas”, mas, na prática, é uma armadilha política para pegar o filho de Bolsonaro desprevenido. Cada ausência dele vira munição para adversários e aliados do PT querem transformar o autoexílio americano em cassação imediata.
O presidente Lula (PT) voltou a atacar a “elite” brasileira e a reclamar que “é mais barato investir em educação do que manter um jovem na cadeia”. A fala ocorreu nesta sexta-feira (14), durante a cerimônia da Ordem Nacional do Mérito Educativo, em Brasília. O petista insistiu que jovens acabam presos “por falta de oportunidade” e que o país não investe como deveria no ensino básico.
Lula também repetiu o discurso de que “muita gente” nunca quis ver o povo brasileiro educado e que a elite teria impedido o acesso da população à universidade, segundo informações de O Antagonista. O presidente citou ainda ser o “único” mandatário da República a não ter ensino superior — e, mais uma vez, afirmou ter sido o governante que mais investiu em educação no país.
Mas os números oficiais contam outra história. Apesar da narrativa, o atual governo não lidera o ranking de investimentos nas universidades federais.
Em 2013, Dilma Rousseff destinou R$ 7,51 bilhões ao setor; Michel Temer manteve R$ 6,7 bilhões. Já em 2024, Lula executou apenas R$ 5,4 bilhões — o menor valor entre os três. Ou seja: o discurso de “quem mais investiu” não fecha com a realidade.
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, assinou nesta sexta-feira (14) uma ordem executiva reduzindo tarifas de importação sobre carne bovina, tomates, café, bananas e outros produtos agrícolas. A medida vale retroativamente a partir de quinta-feira (13), o que significa que importadores poderão até receber reembolso do que já havia sido cobrado.
Segundo Trump, a decisão foi tomada após avaliar informações de autoridades do comércio, o andamento das negociações internacionais e a capacidade atual de produção interna dos EUA. Na prática, o governo norte-americano admite que precisa desses produtos — e que o tarifaço acabou prejudicando o mercado interno.
Para o Brasil, a notícia é especialmente importante no setor de café, um dos produtos agrícolas mais fortes do país. Em 2024, as exportações brasileiras para os EUA somaram US$ 1,96 bilhão, mas desde que as tarifas foram aplicadas em agosto, as vendas despencaram. Segundo o Cecafé, só em outubro a queda foi de 54,4% em relação ao mesmo mês do ano anterior.
A reversão das tarifas deve aliviar produtores e exportadores, num momento em que o agro brasileiro — especialmente o nordestino — sente os efeitos das barreiras comerciais impostas por outros países. A expectativa agora é de retomada gradual das exportações, inclusive para o café potiguar, que sofre impacto indireto com o recuo no mercado global.
O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, decidiu receber a denúncia apresentada pela Procuradoria Geral da República contra o deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP.
Segundo o relator, há indícios de que o parlamentar tenha buscado exercer pressão externa sobre ministros da Corte, inclusive por meio da suspensão de vistos por autoridades dos Estados Unidos, tema que voltou a gerar forte repercussão política.
De acordo com Moraes, Eduardo e o jornalista Paulo Figueiredo “articularam sucessivas e continuadas ações voltadas a intervir no processo penal”, com o propósito de favorecer o ex-presidente Jair Bolsonaro na investigação sobre a suposta tentativa de golpe de Estado.
Moraes ainda soltou uma das frases mais assustadoras dos últimos anos ao confessar ser uma das "vítimas", mas mesmo assim seguirá julgando o caso:
“[Eduardo Bolsonaro] se apresentou como capaz de obter sanções no exterior. [...]
A grave ameaça materializou-se pela articulação e obtenção de sanções do governo dos Estados Unidos da América, com a aplicação de tarifas de exportação ao Brasil, suspensão de vistos de entrada de diversas autoridades brasileiras nos Estados Unidos da América e a aplicação dos efeitos da Lei Magnitsky a este Ministro Relator.”
O ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) André Mendonça surpreendeu novamente.
O magistrado determinou uma nova ordem de prisão preventiva contra o empresário Antônio Carlos Antunes Camilo, conhecido como “Careca do INSS”.
Mendonça aponta que Antônio mantinha vínculos societários e contratuais com empresas ligadas ao ex-procurador do INSS Virgílio Antônio Ribeiro de Oliveira Filho e à esposa dele, Thaísa Hoffmann Jonasson, ambos presos hoje na Operação Sem Desconto, da PF (Polícia Federal).
Segundo o despacho, o “Careca do INSS” operava por meio das empresas Prospect Consultoria Empresarial Ltda. e Plural Intermediações de Negócios S.A., nas quais atuava como dirigente ou representante de fato, diz a CNN.
A nova ordem de prisão também se baseia na “proximidade e interlocução contínua” de Antônio com Thaísa, mesmo após a deflagração da operação.
O STF deu mais um passo polêmico: o ministro Flávio Dino votou para receber a denúncia contra Eduardo Bolsonaro. Alexandre de Moraes, relator do caso, já havia apontando provas "suficientes" da PGR sobre as ações de Eduardo nos EUA para semear caos e blindar o pai no inquérito do 8 de janeiro. A perseguição contra os Bolsonaro não para!
E o senador Rogerio Marinho, líder da oposição, estaria avaliando como a direita, SEM BOLSONARO, poderia barrar o quarto mandato de Lula. Eleição sem Bolsonaro é possível?
No âmbito internacional, o chanceler Mauro Vieira saiu de mãos abanando de novo de mais uma reunião com Marco Rubio, secretário de estado americano.
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Nesta quinta-feira (13), o secretário de Estado dos Estados Unidos, Marco Rubio, recorreu às redes sociais para relatar a conversa que manteve com o ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira.
A reunião ocorreu em Niágara, no Canadá, em meio a compromissos paralelos às discussões do G7, onde ambos estavam presentes. Embora o encontro tivesse como pano de fundo o debate sobre o tarifaço, a comunicação enfatizou a troca de percepções entre as duas autoridades, porém sem nada concreto.
No X, o secretário norte-americano divulgou uma imagem do encontro e ressaltou que a conversa abordou temas considerados relevantes para os dois lados. Ele registrou:
"Hoje me reuni com o ministro das Relações Exteriores do Brasil, Mauro Vieira, no Departamento. Discutimos assuntos de importância mútua e um quadro de reciprocidade para a relação comercial entre os EUA e o Brasil", escreveu.
Mais uma vez, o Governo Lula saiu de mãos abanando...
Em recente entrevista, o governador Romeu Zema afirmou que Eduardo Bolsonaro, atualmente em autoexílio nos Estados Unidos, estaria defendendo interesses pessoais acima dos interesses do país. A declaração, além de injusta, ignora por completo o contexto de perseguição política que o país vive e o preço que muitos têm pago por ousar pensar diferente da extrema-esquerda lulofascista.
Como um deputado federal que teve uma das maiores votações da história do Brasil, com carreira consolidada na Polícia Federal, família, amigos e raízes firmes no país, poderia simplesmente “abandonar tudo” por conveniência pessoal? É evidente que não. Eduardo Bolsonaro não buscou conforto no exterior, buscou segurança e liberdade.
O autoexílio de Eduardo foi uma medida de autopreservação diante de uma ameaça real. A máquina de perseguição instalada dentro do Judiciário e alimentada pelo governo federal transformou adversários políticos em inimigos do Estado. O que Zema chama de “interesse pessoal” foi, na verdade, um sacrifício em nome da própria integridade e da luta por um Brasil livre.
Separar a esposa e seus filhos dos avós, dos tios, dos primos, dos amigos e de sua terra natal não é escolha leve e nem vantajosa. É um ato de renúncia. Um preço altíssimo pago por quem se recusa a ajoelhar diante de um sistema que prende opositores e cala vozes conservadoras.
A prisão arbitrária de Jair Bolsonaro há mais de 100 dias é a prova cabal de que Eduardo fez a escolha certa ao deixar o país. Se tivesse permanecido no Brasil, o destino do deputado poderia ter sido o mesmo, ou até pior.
O trabalho de mostrar ao mundo as violações que ocorrem no Brasil não é simples, demanda muito sacrifício, inclusive pessoal.
Por isso, ao contrário do que afirmou Zema, Eduardo Bolsonaro não está em busca de interesses pessoais, mas de justiça e liberdade. Ele representa milhares de brasileiros que se sentem perseguidos, traídos e silenciados por um Estado que já não respeita os limites democráticos.
A luta de Eduardo não é inglória. É a luta de todos que ainda acreditam num Brasil livre, soberano e justo.
Zema, você pode discordar de Eduardo Bolsonaro e ate não gostar dele. Mas acusá-lo de agir por interesse pessoal é, no mínimo, uma injustiça histórica.
O deputado federal Marcel van Hattem (Novo-RS) não perdoou a completa insensatez da senadora Soraya Thronicke (Podemos-MS) durante a sessão da CPMI do INSS desta quinta-feira (13/11).
Soraya excedeu o tempo ao falar sobre sua absurda atitude recente contra advogados de presos nos ataques do 8 de Janeiro.
A discussão entre o deputado e a senadora governista se deu durante a oitiva de Eric Fidelis, advogado e filho do ex-diretor de benefícios do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), André Fidelis, preso mais cedo pela Polícia Federal.
Marcel detonou:
“Ela vai ficar aqui para defender vagabundo ou investigar? Tá defendendo vagabundo e a gente está querendo investigar”, disse.
Alessandro Stefanutto, ex-presidente do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), recebeu aproximadamente R$ 4 milhões em propinas da Confederação Nacional dos Agricultores Familiares e Empreendedores Familiares Rurais (Conafer), segundo investigação da Polícia Federal (PF). Tal fato é chocante na medida que demonstra que a corrupção voltou de maneira avassaladora a fazer parte do cotidiano dos órgãos públicos da administração federal. A prisão de Stefanutto ocorreu nesta quinta-feira (13) durante nova fase da Operação Sem Desconto, que investiga esquema de desvios em aposentadorias.
A PF identificou que os pagamentos mensais de R$ 250 mil da Conafer a Stefanutto começaram em maio de 2023, um mês antes de sua nomeação oficial para a presidência do instituto pelo então ministro Carlos Lupi. Os repasses continuaram até setembro de 2024, utilizando empresas de fachada e um escritório de advocacia para lavagem de dinheiro.
O valor total de R$ 4 milhões inclui os pagamentos mensais durante sua gestão como presidente e um depósito isolado de R$ 250 mil feito pela Conafer quando Stefanutto era procurador-geral federal na Advocacia-Geral da União (AGU).
Na decisão que autorizou as medidas contra Stefanutto, Mendonça apontou que as investigações reuniram evidências de que o ex-presidente do INSS "exerceu papel de facilitador institucional do grupo criminoso dentro do INSS, tendo sido procurador-chefe e, posteriormente, presidente da autarquia".
O documento do STF também indica que Stefanutto "integrava o núcleo político-institucional, que tinha por objetivo garantir o funcionamento e a impunidade do esquema fraudulento, mediante atuação dentro do próprio órgão público". Ele trabalhou para viabilizar "administrativa e juridicamente a continuidade do convênio irregular mantido entre o INSS e a Conafer".
Em abril de 2025, quando a primeira fase da operação foi deflagrada, o então ministro Lupi se recusou a exonerar Stefanutto.
Os advogados de Stefanutto divulgaram comunicado afirmando que ele irá "comprovar a inocência" e classificaram sua prisão como "completamente ilegal". Segundo a defesa, o ex-presidente não teria "causado nenhum tipo de embaraço à apuração, colaborando desde o início com o trabalho de investigação".
A Justiça Federal bloqueou veículos avaliados em cerca de R$ 2 milhões pertencentes ao empresário André Mariano, dono da Life Tecnologia Educacional. A decisão ocorreu nesta quarta-feira (12), durante a deflagração da operação Coffee Break, que investiga irregularidades em contratos com prefeituras do interior de São Paulo.
Entre os automóveis bloqueados está um Porsche 911 Carrera S, avaliado em R$ 945 mil, registrado em nome do próprio empresário. Também foram bloqueados dois Hyundai HB20, uma BMW X4 xDrive 30i de R$ 412 mil e uma BMW X3 xDrive 30e de R$ 397 mil, todos em nome da empresa Life Tecnologia Educacional.
A juíza Raquel Coelho Dal Rio Silveira, da 1ª Vara Federal de Campinas, autorizou as medidas judiciais. As investigações apontam que a empresa de Mariano aumentou seu capital social em mais de 113 vezes em menos de dois anos, entre maio de 2022 e meados de 2024.
A Polícia Federal identificou ainda uma terceira BMW, modelo 540i, que teria sido transferida por Mariano a Kalil Bittar.
"Além dos pagamentos a Kalil, há fortes indícios de que Mariano teria 'doado' o mesmo veículo BMW 540i (…) adquirido em nome da Life. Após manter a posse do veículo desde 2023, os interlocutores buscaram transferi-lo para a empresa de Kalil, a Harmony BR Desenvolvimento de Sistemas", afirma a investigação.
Atualmente, este veículo está registrado em nome de uma empresa baiana não mencionada no processo. Kalil Bittar foi sócio de Luís Cláudio Lula da Silva, filho de Lula.
A operação também cumpriu mandados de busca e apreensão nas residências de Carla Ariane Trindade, ex-esposa de Marcos Cláudio Lula da Silva, outro filho do presidente. Na decisão judicial, tanto Carla quanto Kalil são descritos como pessoas "com alegada influência no governo federal".
De acordo com as investigações, a Life Tecnologia Educacional faturou R$ 111 milhões com fornecimento de materiais escolares e livros didáticos para municípios paulistas, mesmo sem estrutura adequada ou funcionários suficientes para atender às demandas contratadas.
As autoridades apuram indícios de superfaturamento e tráfico de influência no Ministério da Educação e no Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação, considerando que parte dos recursos utilizados nos contratos provém de repasses federais.
A operação Coffee Break resultou no cumprimento de 50 mandados de busca e apreensão e na prisão de cinco pessoas, incluindo o vice-prefeito de Hortolândia, Cafu César (PSB).