O deputado federal licenciado Eduardo Bolsonaro (PL-SP), afirmou que, apesar de ser dura, a taxação dos Estados Unidos pode ser a única saída contra ao atual regime brasileiro.
Em entrevista concedida à CNN, Eduardo declarou:
“Não é o cenário desejado, mas é a única esperança que nos resta”.
Segundo o parlamentar, ele compreende as dificuldades que produtores, comerciantes e trabalhadores enfrentarão, mas responsabilizou o Judiciário pelas consequências.
“Lamento que o povo brasileiro inteiro possa a vir pagar essa conta”, afirmou.
“Não tenho como criticar o Donald Trump.”
Ao comentar os desdobramentos das ações do Supremo Tribunal Federal, Eduardo Bolsonaro sugeriu que sanções mais eficazes seriam as de caráter individual.
“Seriam preferíveis sanções pontuais, como contra o ministro Alexandre de Moraes.
Agora é trabalhar por isso aí. Agradeço a Trump por comprar essa briga”, disse.
O deputado licenciado Eduardo Bolsonaro afimou em suas redes sociais:
"Na decisão de hoje Moraes afirmou que Jair Bolsonaro postar um vídeo de uma entrevista de Donald Trump é uma 'ousadia criminosa' e 'ameaça à soberania nacional e à independência do Judiciário'..."
Eduardo publicou o "único vídeo que Bolsonaro postou em 11/JUL sobre Trump".
O deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) voltou a fazer duras críticas ao Supremo Tribunal Federal nesta sexta-feira (18), após a imposição de medidas restritivas ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), determinadas pelo ministro Alexandre de Moraes.
Por meio das redes sociais, o parlamentar mineiro ironizou a decisão judicial, comparando-a ao autoritarismo praticado pelo regime venezuelano.
“Busca e apreensão, tornozeleira, proibição de falar com embaixadores, diplomatas e até com o próprio filho Eduardo.
Isso tudo um dia após Bolsonaro receber uma carta de apoio de Trump.
Venezuela está com inveja”, escreveu Nikolas, no X.
Nikolas foi além e comparou o tratamento dado a Bolsonaro com o que foi aplicado ao petista Lula em seus processos judiciais.
“Lula foi condenado em três instâncias e posteriormente preso. Nunca o vi proibido de falar com alguém, usando tornozeleira ou sem ter acesso às redes sociais.
Ele ainda chegou a conceder entrevista de dentro da prisão.
Na democracia relativa as coisas são bem diferentes”, disse o deputado.
Em meio à nova operação da Polícia Federal que teve como alvo o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro utilizou suas redes sociais para expressar sua posição diante das medidas determinadas pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF).
Em sua publicação, Michelle adotou um tom espiritual e compartilhou um versículo bíblico como resposta ao momento vivido pela família.
“Senhor, te amarei e te louvarei por todos os dias da minha vida.
Feliz é a nação cujo Deus é o Senhor”, escreveu, citando um trecho do livro de Salmos.
A fé segue sendo a maior "arma" contra o "sistema".
Ao vivo, na Rede Globo, o jornalista Cesar Trali fez um gesto, no mínimo, inusitado.
Enquanto falava sobre a previsão do tempo, o âncora afirmou:
"Fim de semana está aí... Batendo na porta", disse, enquanto fazia o tradicional "toc, toc, toc" na mesa.
Rapidamente, a web reagiu.
Muitos internautas consideraram o gesto como uma referência à operação da Polícia Federal contra o ex-presidente Jair Bolsonaro na manhã desta sexta-feira (18).
Na véspera da operação conduzida pela Polícia Federal contra o Jair Bolsonaro, uma carta assinada por Donald Trump chegou nas mãos do ex-presidente.
Em publicação na plataforma Truth Media, Trump foi direto em sua crítica:
“Tenho manifestado fortemente minha desaprovação tanto publicamente quanto por meio da nossa política tarifária. É minha sincera esperança que o governo do Brasil mude seu rumo, pare de atacar oponentes políticos e coloque fim ao ridículo regime de censura.”
Trump também mencionou sua inquietação em relação ao que considera uma escalada de medidas autoritárias, tanto no Brasil quanto nos Estados Unidos. Ele direcionou suas críticas especialmente às decisões do Supremo Tribunal Federal (STF), que segundo ele impactam empresas de tecnologia com sede em solo americano.
Na carta enviada a Bolsonaro, Trump reiterou seu apoio ao líder conservador e demonstrou solidariedade diante da atual conjuntura política.
“Vi o tratamento terrível que você está recebendo nas mãos de um sistema injusto que se voltou contra você. Esse julgamento deveria acabar imediatamente! Não me surpreende vê-lo liderando nas pesquisas; você foi um líder altamente respeitado e forte, que serviu bem ao seu país.”
A mensagem também destaca pontos de convergência entre os dois ex-presidentes, como a defesa da liberdade de expressão, o respeito à vontade popular e a crítica à censura institucionalizada.
“Compartilho seu compromisso com ouvir a voz do povo e estou muito preocupado com os ataques à liberdade de expressão — tanto no Brasil quanto nos Estados Unidos — vindos do atual governo.”
Certamente, a carta pode ter sido o 'estopim' para a fúria de Moraes... Lamentável!
Durante uma coletiva de imprensa realizada nesta sexta-feira (18) nas proximidades do Senado Federal, a senadora Damares Alves (Republicanos-DF) relatou que a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro foi surpreendida por agentes da Polícia Federal enquanto ainda usava pijama, no momento em que era deflagrada uma operação contra o ex-presidente Jair Bolsonaro.
Ao lado de outros parlamentares da oposição ao atual governo, Damares compartilhou que esteve com Michelle pouco antes do ocorrido.
“Antes que vocês me perguntem, sim, eu estava na casa da Michelle com Michelle Bolsonaro até 15 minutos atrás”, disse a senadora, reforçando que presenciou a tensão gerada pela operação.
Ela criticou a condução da ação policial, classificando-a como desproporcional. Para Damares, o aparato usado pelos agentes foi exagerado diante do objetivo da operação.
“Se era apenas para conduzi-lo para colocar uma tornozeleira, por que entraram na casa fortemente armados? Forjaram dentro da casa dele [Bolsonaro] uma situação de tamanho constrangimento a uma mulher de pijama”, afirmou.
A parlamentar também demonstrou preocupação com a possibilidade de imagens da ação serem divulgadas. Em um recado direto, ela mencionou o STF ao falar sobre o risco de exposição de Michelle:
“Eu só espero que essas imagens não vazem. Estão ouvindo, Suprema Corte, que essas imagens não vazem”, declarou, expressando temor quanto a um possível uso político ou midiático do conteúdo.
Damares foi além e destacou que, a partir desse episódio, vislumbra-se uma nova figura de liderança no campo conservador. Em suas palavras, “o que vi hoje, eu vi nascer da humilhação, eu vi nascer da perseguição, a maior líder que esta nação poderia esperar”, referindo-se à ex-primeira-dama.