A Câmara dos Deputados publicou nesta terça-feira (30) o primeiro edital do novo concurso, com salários de até R$ 30,8 mil. São 140 vagas para analista e técnico legislativo, sendo metade imediata e metade em cadastro reserva.
O edital contempla analista legislativo (Processo Legislativo e Gestão) e técnico legislativo (assistente legislativo e administrativo), todos exigindo nível superior. Cada cargo terá 35 vagas imediatas e 35 para cadastro reserva.
As inscrições começam em 5 de janeiro e vão até 26 de janeiro, e a organização ficará a cargo do Cebraspe. A previsão é que as provas sejam aplicadas em 8 de março de 2026.
Ainda está em elaboração o edital para o cargo de Técnico Legislativo, especialidade Policial Legislativo Federal (PLF), também de nível superior. Para os demais cargos autorizados, a Câmara aguarda a conclusão das reorganizações internas antes de definir novas vagas.
Nas últimas semanas de 2025, o governo Lula (PT) liberou R$ 2,37 bilhões em emendas parlamentares, com R$ 1,5 bilhão só na semana do Natal. A pressa coincidiu com votações importantes no Congresso, como a aprovação do Orçamento de 2026, mostrando que o caixa do Legislativo segue prioridade para o Planalto.
No ano, o Executivo pagou R$ 31 bilhões dos R$ 50,4 bilhões reservados para emendas – pouco mais da metade – e ainda deixou R$ 14,3 bilhões como “restos a pagar”. No fim das contas, congressistas vão controlar diretamente R$ 45,3 bilhões. Nada mal para quem está de olho em obras e projetos com dinheiro público.
As emendas têm três tipos: individuais, obrigatórias desde 2015; de bancada, impositivas desde 2019; e de comissão, decididas por grupos temáticos e sem pagamento obrigatório. A lei permite que todo o dinheiro de 2025 seja pago até 31 de dezembro, e Lula fez questão de concentrar os pagamentos exatamente no fim do ano.
A pressão do Centrão ficou clara ao longo do ano. O ritmo de liberação aumentou em dezembro: R$ 2 bilhões entre 1º e 3, R$ 26,4 bilhões em 6 e R$ 27,4 bilhões em 11 de dezembro, um dia depois do plenário arquivar a cassação do deputado Glauber Braga.
Em meio a um cenário de crescente tensão regional, a Venezuela realizou uma ofensiva militar em áreas próximas à fronteira com o Brasil.
A ação foi conduzida pela Força Armada Nacional Bolivariana (FANB) nesta segunda-feira (29) e teve como foco o estado venezuelano do Amazonas, especialmente zonas de difícil acesso na região fronteiriça.
Segundo informações divulgadas pelo Comando Estratégico Operacional da FANB, a operação ocorreu de forma coordenada e simultânea em quatro pontos distintos do município de Alto Orinoco. Durante as incursões, foram destruídas oito aeronaves que, de acordo com as autoridades, eram utilizadas por organizações criminosas ligadas ao tráfico de drogas. Além disso, quatro acampamentos clandestinos foram desativados.
O chefe do comando operacional, Domingo Hernández Lárez, afirmou que as aeronaves operavam a partir de pistas irregulares abertas em áreas remotas, o que, segundo ele, facilitava atividades ilícitas transfronteiriças.
“A ação foi realizada simultaneamente em quatro acampamentos localizados nas fronteiras com o Brasil, conseguindo inutilizar e destruir oito aeronaves que operavam em pistas clandestinas ilegais. Com este resultado, a Venezuela consolida a firmeza da FANB na defesa da soberania nacional e na luta contra o narcotráfico”, disse Lárez.
O governo venezuelano também destacou que, além da suposta ligação com o narcotráfico, as aeronaves estariam em desacordo com a Lei de Controle para a Defesa Integral do Espaço Aéreo e com a Lei de Segurança e Defesa da Nação. Com base nesses dispositivos legais, as autoridades justificaram a destruição dos equipamentos como uma medida necessária para a proteção da soberania do país.
A operação acontece em um contexto mais amplo de instabilidade militar na região. Nos últimos dias, os Estados Unidos ampliaram sua presença nas proximidades do território venezuelano, mobilizando navios de guerra, caças e um submarino nuclear.
Washington afirma que a movimentação tem como objetivo reforçar ações de combate ao narcotráfico no Caribe e no Pacífico, mas Caracas acompanha o cenário com atenção redobrada.
No Palácio do Planalto, a avaliação interna é clara: a eleição de 2026 será difícil para o petista Lula. Auxiliares reconhecem que o pleito deve repetir o clima de forte polarização que domina a política brasileira nos últimos anos.
Os brasileiros irão às urnas em 4 de outubro de 2026 para escolher presidente, governadores e parlamentares. Se houver segundo turno, ele ocorrerá em 25 de outubro.
Dentro do governo, a leitura é que a disputa seguirá marcada por confronto direto entre projetos opostos — com a comparação constante entre Lula e Jair Bolsonaro — e pouco espaço para candidaturas alternativas. A comunicação deverá ser baseada mais em narrativa e disputa de discursos do que em resultados concretos.
Para tentar viabilizar um quarto mandato, o Planalto já prepara estratégias. Fontes afirmam que, no primeiro semestre do ano eleitoral, o governo pretende concentrar ações com apelo social, acompanhadas de ampla divulgação de medidas já adotadas pela gestão petista — movimento que deve servir também como base para a campanha.
Entre os exemplos citados está a exploração política da isenção do Imposto de Renda para quem ganha até R$ 5 mil, aprovada no fim de novembro. A medida foi apresentada como promessa cumprida e passará a valer em 2026. O governo também continuará insistindo no discurso de “justiça tributária”, associado à taxação de 10% sobre pessoas que recebem mais de R$ 600 mil por ano.
Outra aposta é a pauta da tarifa zero no transporte urbano, tema que Lula pretende impulsionar ao longo do próximo ano.
O petista também voltou a defender mudanças na jornada de trabalho, afirmando:
“Nenhum direito é tão urgente, hoje, quanto o direito ao tempo. (…) O fim da escala 6×1 é uma demanda do povo.”
A proposta de emenda constitucional que cria a escala 5×2 foi aprovada na Comissão de Constituição e Justiça do Senado em 10 de dezembro e aguarda votação em plenário. Aliados como Guilherme Boulos afirmam que a prioridade do governo é tentar aprovar a medida ainda no primeiro semestre de 2026.
Lula vai tentar de tudo para chegar forte na eleição, mas as primeiras pesquisas com o nome de Flávio Bolsonaro já mostram que o povo está revoltado com o Governo do PT.
O dono do Banco Master, Daniel Vorcaro, prestou depoimento nesta terça-feira (30) no âmbito da investigação que apura uma suposta fraude bilionária envolvendo operações com o Banco de Brasília (BRB). Além dele, também foram ouvidos o ex-presidente do BRB, Paulo Henrique Costa, e o diretor de Fiscalização do Banco Central, Ailton de Aquino Santos.
As oitivas tiveram início por volta das 14h e ocorreram na sede do Supremo Tribunal Federal (STF).
Daniel Vorcaro foi o primeiro a chegar ao STF, após desembarcar no Aeroporto de Brasília ainda pela manhã. Ele também foi o primeiro a ser ouvido pela Polícia Federal. Os depoimentos foram conduzidos pela delegada Janaína Palazzo, responsável pelo inquérito, com acompanhamento de um juiz auxiliar do gabinete do ministro Dias Toffoli, relator do caso na Corte.
Segundo o próprio Toffoli, a finalidade central das oitivas é esclarecer as negociações e circunstâncias relacionadas à suposta fraude de R$ 12 bilhões envolvendo a venda de carteiras de crédito do Banco Master ao BRB. A investigação busca compreender o papel de cada um dos envolvidos nas tratativas entre as instituições financeiras.
Paralelamente às apurações criminais relacionadas às operações entre o Master e o BRB, ainda existe uma acusação envolvendo o ministro Alexandre de Moraes por, supostamente, fazer "pressão" junto ao Banco Central, já que sua esposa, Viviane Barci, é advogada do Banco Master.
Moraes nega tudo... A Polícia Federal vai investigar isso também? E se o empresário resolver abrir o bico? Tensão em Brasília!
Após os procedimentos cirúrgicos recentes aos quais Jair Bolsonaro foi submetido, aliados do ex-presidente passaram a intensificar a articulação política para que o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), autorize o cumprimento de prisão domiciliar. A mobilização ganhou força nos últimos dias, especialmente nas redes sociais.
Bolsonaristas lançaram a campanha virtual com a hashtag “Bolsonaro em Casa”, que rapidamente começou a circular entre apoiadores. A iniciativa é liderada pelo deputado estadual paulista Paulo Mansur (PL), que defende que o atual momento do processo judicial e o estado de saúde do ex-presidente justificariam a mudança de regime.
Em publicações nas redes, Mansur afirmou que a etapa da dosimetria da pena já teria sido superada.
“A dosimetria já foi aplicada. Dosimetria é redução de pena. O jogo jurídico e político já foi definido. O que não dá é aceitar que, depois da oitava cirurgia, Bolsonaro saia do hospital direto para a Polícia Federal”, declarou o parlamentar.
O movimento também recebeu adesão do senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ), filho mais velho do ex-presidente. Nas últimas horas, ele publicou diversas mensagens utilizando a mesma hashtag, reforçando o apelo pela concessão da prisão domiciliar.
Não há outro caminho! O ex-presidente corre sérios de vida se continuar atrás das grades.
O senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) comemorou nas redes sociais o resultado do novo levantamento do instituto Paraná Pesquisas que aponta um empate técnico entre ele e o petista Lula em uma simulação de segundo turno para 2026.
De acordo com o instituto, Lula aparece com vantagem de 9,8 pontos no primeiro turno. Entretanto, em um eventual confronto direto, o petista deixa de abrir folga e o cenário passa a ser de equilíbrio: Lula registra 44,1%, enquanto Flávio alcança 41% — diferença dentro da margem de erro de 2,2 pontos percentuais.
Nas redes sociais, Flávio destacou o movimento de rejeição ao atual governo:
“Dia após dia, o brasileiro vai se conscientizando de que, com o PT, o Brasil segue de mal a pior. É hora de resgatar o nosso Brasil”, escreveu o senador.
A pesquisa ouviu 2.038 eleitores entre os dias 18 e 22 de dezembro, em 163 municípios de 26 estados e no Distrito Federal, com grau de confiança de 95%.
Para aliados do campo conservador, o resultado indica que, mesmo com toda a máquina governamental nas mãos, Lula perde força quando confrontado diretamente com o bolsonarismo nas urnas — um sinal claro de que 2026 está longe de ser confortável para o PT.
Os Correios divulgaram nesta segunda-feira (29) um amplo plano de recuperação financeira que prevê a demissão de 15.000 funcionários e o fechamento de 1.000 unidades de atendimento em todo o país.
A estatal estima um ganho anual de R$ 7,4 bilhões, sendo R$ 4,2 bilhões obtidos com cortes de despesas e outros R$ 3,2 bilhões por meio do aumento de receitas.
Batizado de “Plano de Reestruturação para a Sustentabilidade e Soberania Logística dos Correios”, o programa terá vigência entre 2025 e 2027. Parte relevante das medidas, contudo, só deve produzir efeitos mais expressivos a partir de 2027, como o Programa de Demissão Voluntária (PDV) direcionado aos empregados.
O anúncio ocorre em meio a um cenário financeiro delicado. A estatal acumulou prejuízo de R$ 6,1 bilhões entre janeiro e setembro de 2025, quase três vezes superior ao resultado negativo registrado no mesmo período de 2024.
O pastor Silas Malafaia se manifestou após ser denunciado pela Procuradoria-Geral da República (PGR) pelos crimes de calúnia e injúria contra o comandante do Exército, general Tomás Miguel Miné Ribeiro Paiva. O posicionamento foi feito em vídeo publicado nas redes sociais.
Segundo Malafaia, a denúncia se refere ao discurso realizado no ato Anistia Já, em 6 de abril, na Avenida Paulista, quando defendeu o general Braga Netto e questionou a postura do Alto Comando do Exército:
"Cadê esses generais de quatro estrelas do Alto Comando do Exército?
Cambada de frouxos, cambada de covardes, cambada de omissos.
Vocês não honram a farda que vestem."
O pastor ressaltou que não mencionou o nome de Tomás Paiva e questionou o motivo de estar sendo acusado como se tivesse direcionado as críticas ao comandante.
Ele também criticou o fato de o processo ter sido encaminhado ao ministro Alexandre de Moraes, no Supremo Tribunal Federal (STF).
"Eu não tenho prerrogativa de função, eu não tenho foro no Supremo Tribunal Federal. Ele tinha que mandar para a primeira instância", disse.
De acordo com Malafaia, Paulo Gonet justificou o envio ao STF por ligação com o inquérito das “fake news” e das chamadas “milícias digitais”. O pastor reagiu:
"O que tem a ver a manifestação da minha opinião em uma manifestação pública com fake news? Absolutamente nada. (…) Repito, o que tem a ver minha opinião, minha liberdade de expressão garantida pelo artigo 5º, inciso 4º da Constituição, com questões de fake news? Isso é um absurdo."
Outro ponto criticado foi a rapidez da resposta de Moraes à denúncia:
"No dia 18, sexta-feira, Paulo Gonet me denuncia. No dia 20, domingo, Alexandre de Moraes determina prazo de 15 dias para eu responder à denúncia. Só tem um detalhe: de 20 de dezembro a 20 de janeiro é o recesso do Judiciário. (…) Como ele, no recesso, manda me intimar numa velocidade que não acontece nunca? Isso é uma vergonha."
Malafaia também lembrou o direito ao duplo grau de jurisdição:
"Todo brasileiro tem o direito de recorrer às diversas instâncias. Como Lula e a quadrilha do PT, que foram julgados e condenados por unanimidade. O que eu tenho que ser julgado no STF? Repito, eu não tenho prerrogativa de função, nem foram lá", disse.
Ele questionou ainda os ministros Gilmar Mendes e Edson Fachin:
"Aonde eu vou recorrer? O STF se tornou um tribunal de pura perseguição política, nada mais e nada menos do que isso. Que país é esse?"
Por fim, o pastor criticou a atuação de Paulo Gonet e de Alexandre de Moraes:
"Paulo Gonet se tornou capacho e subserviente. Alexandre de Moraes envergonha o STF", disse.
E concluiu:
"Paulo Gonet, você vai denunciar a jornalista, denunciar a jornalista Malu Gaspar, pelo que ela falou de Alexandre de Moraes? Vai denunciar os milhões sem justificativa que a mulher de Alexandre de Moraes recebeu? Vai denunciar Alexandre de Moraes por tráfico de influência? [ministro] Dias Tóffoli? Não. Isso é uma vergonha!"
A DC Comics tem um arco do Batman chamado “Torre de Babel” na qual o Batman tem um plano secreto para derrotar todos os seus amigos da liga caso sejam cooptados por forças malignas. O plano cai nas mãos de Lex e gera um estrago enorme, corrigido pelo próprio Batman depois.
Xerxes sabe que alguns ministros estão omissos e outros até colaborando para sua queda, e nisso, criou sua própria versão de um plano “Torre de Babel”. Não estranhe se alguns podres de Sinistros pipocarem nas próximas semanas. Se o Titanic afundar, o careca quer a banda tocando.