martins em pauta

domingo, 7 de setembro de 2025

Eduardo encurrala a ala do PL que defende anistia sem incluir Jair Bolsonaro

 Domingo, 07 de setembro de 2025


 

 

“Deixa eu falar logo com todas as letras, para que vocês entendam bem. Eu sei que vocês querem tirar meu pai da anistia para poder chantagear ele e força-lo a escolher o candidato que vocês querem emplacar. Qualquer anistia que não seja ampla e irrestrita não será aceita. Já irei conversar com a base parlamentar do PL sobre isso”, publicou.

O parlamentar também acusou seus correligionários de agirem com segundas intenções:

“A anistia será ampla e irrestrita ou não contará com o apoio da direita e não terá efeito de diminuir as sanções internacionais. Esses planinhos escusos de vocês não irão prosperar. Vocês estão brincando com coisa séria e vão acabar sendo vistos como colaboradores dos violadores de direitos humanos”.

Recado claro e direto...

Joice é condenada por escândalo envolvendo dinheiro público

 Domingo, 07 de setembro de 2025



Entre setembro de 2019 e junho de 2020, Joice utilizou recursos públicos para alugar um Audi A6 3.0 TFSI, ao custo aproximado de R$ 11 mil mensais. No total, a Câmara dos Deputados reembolsou cerca de R$ 88 mil à empresa responsável pela locação, a Mix Locação de Veículos e Apoio Administrativo Eireli.

Segundo a decisão da 4ª Turma do tribunal, os valores superaram o limite permitido pelas regras internas da Câmara, que estabelecem que o ressarcimento com aluguel de veículos não pode ultrapassar 10% do valor de mercado do automóvel. Diante disso, a ex-parlamentar terá de devolver parte do montante, ainda a ser definido após o trânsito em julgado do processo.

A ação popular foi movida por Fernando Pereira Cavalcanti Júnior, e contou com manifestação do Ministério Público Federal, que rejeitou os argumentos apresentados pela defesa da ex-deputada. Joice havia alegado que o cálculo utilizado tomou como referência um modelo diferente e mais barato da mesma marca, tese não aceita pelo tribunal.

Em resposta à decisão, Joice Hasselmann declarou que recorrerá e classificou a condenação como motivada por retaliação.

“Isso aí é perseguição política. Nunca fiz nada irregular, muito menos ilegal”, afirmou.

O processo ainda pode se estender em novas instâncias.


Fonte: Jornal da Cidade Online

'Quantas vidas ainda serão destruídas até o Senado cumprir seu dever com o impeachment de Moraes?'

 Domingo, 07 de setembro de 2025





O vazamento das mensagens é atribuído a Eduardo Tagliaferro, ex-assessor do ministro Alexandre de Moraes na presidência do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) entre 2022 e 2024.

"Ficou mais uma vez evidenciado o clima de ódio, de revanche, de vingança instalado pelo referido ministro. A ordem explícita emitida pelos juízes Airton Vieira e Marco Antônio Vargas era de ferrar com Carla Zambelli. Isso na troca de mensagens entre eles. 
Se isso não é motivo para acabar com esse processo de uma vez por todas e inocentá-la, acabar com esse julgamento, eu não sei mais o que é", ressaltou.

Girão citou que o caso também atingiu familiares de Zambelli, com bloqueio de contas bancárias e redes sociais, além da emissão de um mandado de prisão da deputada pela Interpol. O senador relatou que, além das mensagens, Tagliaferro expôs detalhes de pressões sofridas para justificar medidas contra adversários políticos. O parlamentar cobrou do Senado a abertura de processo de impeachment contra ministros do STF:

"Quantas vidas de homens e mulheres de bem ainda terão que ser destruídas para que finalmente a Casa revisora da República saia dessa omissão e cumpra seu dever constitucional, abrindo o processo de impeachment de Alexandre de Moraes?"


Fonte: Jornal da Cidade Online 

Secretário de Administração Penitenciária do RN pede desculpas após postagem citando Bolsonaro, afirmando que cu e cigarro são moedas de troca em presídios

Domingo, 07 de setembro de 2025

Foto: José Aldemir/Agora RN

O secretário de Administração Penitenciária do RN, Helton Edi, divulgou uma nota se desculpando após republicar post fazendo menção ao ex-presidente Jair Bolsonaro afirmava que nos presídios a moeda de troca é cigarro ou cu.

Após a péssima repercussão do episódio, Helton afirmou em nota que o teor da publicação “não reflete, em absoluto, os princípios que norteiam a trajetória pessoal, pública e institucional” dele.

Leia a íntegra abaixo:

NOTA

À sociedade civil, aos que me acompanham e àqueles a quem sirvo no exercício da função pública:

Venho, por meio desta nota, me retratar sobre uma postagem republicada em minhas redes sociais, cujo teor não reflete, em absoluto, os princípios que norteiam minha trajetória pessoal, pública e institucional.

Mesmo tendo sido um ato da minha vida privada, reconheço que, embora motivado por uma profunda indignação diante do conjunto de fatos criminosos e ultrajantes por parte do ex-presidente e seus apoiadores, cujas condutas reiteradamente desrespeitosas ferem a ordem e o sofrimento de milhares de pessoas, à democracia e ao estado democrático de direito que sempre configuram afronta aos mais elementares valores civilizatórios, essa forma de fazer piada para chamar atenção a esses aspectos não se coaduna com o decoro, a responsabilidade e a elevação ética que o cargo que ocupo exige.

Reitero, de modo inequívoco, meu compromisso com a defesa dos direitos humanos, da dignidade da pessoa humana e da convivência democrática, mesmo, e sobretudo, diante daqueles que optam por trilhar caminhos de intolerância, desprezo à vida e desrespeito à memória das vítimas de injustiças históricas. Não sou igual a eles, e não devo agir igual a eles, mesmo diante de tanta indignação, e por isso mesmo devo reconhecer e me desculpar quando me excedo.

A luta contra o autoritarismo, o fascismo e todas as formas de opressão deve ser travada com firmeza, mas sem jamais transigir nos valores que nos distinguem justamente daqueles que pretendemos enfrentar. Por isso, minhas sinceras desculpas.

Helton Edi Xavier

Fonte: Blog do BG

Globo encerra contrato de forma abrupta e atinge diretamente 55 cidades

Domingo, 07 de setembro de 2025






O rompimento ocorreu após decisão da Justiça que rejeitou o pedido da TV Fronteira para estender o contrato com a Globo até 2029. O juiz Victor Agustin Cunha Jaccoud Diz Torres classificou a solicitação como infundada, lembrando que a emissora carioca chegou a oferecer uma prorrogação de seis meses, rejeitada pela parceira, que insistia em estender por 30 meses. Além de perder a causa, a TV Fronteira foi condenada a pagar R$ 300 mil em honorários.

Nos bastidores, a Globo associa a ruptura ao perfil político de Paulo Lima, proprietário da TV Fronteira e pré-candidato a prefeito de Presidente Prudente pelo PSB. A emissora avalia que ele usou a grade local para autopromoção e também desaprovou declarações do empresário sobre identidade de gênero.

Impasse técnico e transmissão precária

A transição foi marcada por confusão e desorganização técnica. Inicialmente, a TV Fronteira obteve uma liminar para impedir a substituição, mas a decisão foi revertida dias depois em favor da Globo. O vaivém jurídico obrigou operadoras a realizar ajustes de última hora, como a reconfiguração de CEPs, e o processo foi interrompido e retomado diversas vezes.

Como resultado, dezenas de municípios permaneceram sem sinal da Globo. Enquanto isso, a TV Fronteira manteve sua programação própria no ar, exibindo vinhetas institucionais, comunicados e até três horas diárias de jornalismo local.

Fonte: Jornal da Cidade Online

‘Desesperador’: 1 mês após tarifaço, produtores perdem clientes que levaram anos para conquistar nos EUA

Domingo, 07 de setembro de 2025

Daniele Alckmin, Jailson Lira e Joaquim Rodrigues — Foto: Arquivo pessoal, g1 e divulgação

“Foi um dia desesperador”, lembra a empresária Daniele Alkmin sobre como se sentiu no dia 9 de julho, quando o presidente dos EUA, Donald Trump, anunciou a sobretaxa de 50% sobre os produtos brasileiros.

O tarifaço completa um mês em vigor neste sábado (6). Veja como pequenos produtores foram atingidos.

Daniele conta que batalhou por dez anos para conquistar clientes nos EUA que, hoje, representam 30% do seu faturamento anual.

Ela estava com contratos fechados para enviar dois contêineres com 640 sacas de café (34,8 toneladas) para um de seus importadores já consolidados no país. “Todo ano ele faz essa compra”, diz.

A empresária já tinha um navio programado para sair rumo aos EUA no dia 21 de julho e outro em setembro, mas ambos foram cancelados depois de várias renegociações.

“Meu cliente me ligou no mesmo dia em que o Trump anunciou o tarifaço, e a gente não sabia como agir. Rolamos o booking [a reserva da saída do navio] três vezes. Mas, cada vez que você faz isso, tem um custo”, explica Daniele.

“Eu fiquei muito chateada. Não é justo. O imposto de importação é do importador, não do exportador”, desabafa a empresária.

Ao mesmo tempo, ela lamenta pelo seu cliente, que depende muito do produto brasileiro para abastecer o seu negócio.

A empresária também se ressente por ter ficado sabendo tarde demais que não pagaria a taxa de 50% se tivesse mandado as mercadorias até o dia 6 de agosto. “Essa informação chegou até a gente depois que o prazo tinha passado”, conta.

Produtor está recebendo 18% a menos pelo mel

Em Cipó, no interior da Bahia, o apicultor Joaquim Rodrigues, também sofre com os efeitos do tarifaço.

Ele conta que, com o tarifaço, as empresas exportadoras que compram o seu mel passaram a pagar cerca de 18% menos.

“Antes, vendíamos o quilo por cerca de R$ 17. Agora, vendemos por R$ 14”, diz.
Joaquim tem uma pequena propriedade e produz cerca de 20 mil kg de mel por ano. Deste total, 90% é vendido por meio de cooperativas para exportadoras brasileiras, que têm os EUA como principal cliente.

Segundo ele, cerca de 80% do mel vendido pelas exportadoras vai para os Estados Unidos; o restante é destinado à Europa e à Ásia.

Cigarro e cu também são as moedas de troca usadas no sistema penitenciário do RN, como sugeriu o próprio secretário Helton Edi?

Domingo, 07 de setembro de 2025

A publicação do Secretário de Administração Penitenciária do RN, Helton Edi, sobre a afirmação de que na cadeia só existem duas moedas de troca, cigarro e cu, e envolvendo o ex-presidente Jair Bolsonaro, que não é fumante, levanta uma série de questionamentos que vão além da postura reprovável de um ocupante de um cargo público:

O sistema prisional que ele administra funciona desta forma? Quem não fuma dá o cu?

Será que o secretário saberia informar se quando atual presidente Lula estava preso, também funcionava assim?


Fonte: Blog do BG

Delegado da PF preso por suspeita de ligação com o Comando Vermelho ostentava vida de luxo na web

Domingo, 07 de setembro de 2025

Entre os presos da megaoperação realizada nesta quarta-feira (3), no Rio de Janeiro, contra suspeitos de ligação com o CV (Comando Vermelho) está o delegado da Polícia Federal Gustavo Stteel.

O policial foi detido durante o plantão no Aeroporto Internacional Tom Jobim (Galeão), na Ilha do Governador.

Stteel exibia nas redes sociais uma rotina de viagens para destinos como Nova York, Bariloche e Angra dos Reis. Nas fotos, costumava ostentar relógios de alto padrão, como o Rolex GMT-Master II, avaliado em aproximadamente R$ 100 mil.

O delegado também era apaixonado por óculos escuros. Seus modelos variavam entre Louis Vuitton, Gucci e Oakley. Sua coleção passava dos R$ 8 mil. Também fazia questão de exibir o consumo de bebidas alcoólicas de alto valor, como espumantes da Bottega e vinhos da Famille Perrin, cujos rótulos ultrapassam R$ 300.

Além do luxo e conforto, seu perfil também destacava a rotina de trabalho e condecorações recebidas em diferentes cidades fluminenses. Entre elas, uma moção de congratulações e aplausos da Câmara Municipal de Nilópolis, na Baixada Fluminense, e a medalha Getúlio Vargas, concedida em Volta Redonda, no Sul do Estado.

Há cerca de uma semana, Stteel utilizou sua página nas redes sociais para compartilhar o pedido de casamento à sua companheira, Bruna Karoline. Na postagem, a noiva exibe para a câmera um anel confeccionado pelo deputado estadual TH Jóias, principal alvo da operação e preso por suspeita de ligação com o Comando Vermelho.

Na legenda, o delegado escreveu “diamantes para sempre” e fez questão de marcar e agradecer ao deputado TH Joias: “Olha sua obra de arte!!! Obrigado”, publicou.

  • Fonte: Jornal da Cidade Online

Deputado preso é acusado de ser um dos chefes do Comando Vermelho

Domingo, 07 de setembro de 2025



A investigação da Polícia Federal vai ainda mais além e aponta que o parlamentar aparece como integrante do “Núcleo de Liderança” da facção. TH Joias intermediava a compra e a venda de armamentos e era um dos operadores financeiros da quadrilha. 

A PF apurou que, em abril do ano passado, TH Jóias foi chamado por Gabriel Dias de Oliveira, o Índio do Lixão, apontado como traficante, para fazer o câmbio de R$ 5 milhões para dólares. Imagem obtida pelos agentes mostra o acusado deitado numa cama coberta pelas notas. Os diálogos interceptados confirmam, segundo os agentes, que o dinheiro pertencia ao chefe do CV no Complexo do Alemão, Luciano Martiniano da Silva, o Pezão. Assessor do deputado, Luiz Eduardo Cunha Gonçalves, o Dudu, pegou R$ 1,02 milhão para trocar numa casa de câmbio em Copacabana, Zona Sul do Rio. O restante ficou com TH, que levou para sua casa na Barra da Tijuca. É o que diz a investigação.

TH teria devolvido o dinheiro em três encontros com os traficantes, totalizando US$ 1 milhão, valor compatível com a conversão na época. Segundo a PF, pela operação, ele lucrou R$ 50 mil. Na época, TH ainda não era deputado — ele assumiu uma cadeira na Assembleia Legislativa do Rio em junho e perdeu o cargo na quarta, logo após ser preso.

TH e Luiz Eduardo foram presos na última quarta-feira, mas Pezão não foi localizado pelos agentes federais. Além deles, a operação prendeu o delegado federal Gustavo Stteel, acusado de fornecer informações sigilosas aos traficantes. Os agentes tiveram acesso a uma troca de mensagens de 17 de fevereiro do ano passado em que TH reenvia para Índio as seguintes mensagens: “me leva para a Sapucaí” e “leva seu irmão”. Questionado sobre a quem se referia, TH respondeu que o “irmão” seria um delegado federal. Para a PF, o ingresso seria para Gustavo Stteel.


Fonte: Jornal da Cidade Online

Contato : (84) 9 9151-0643

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