Sábado, 28 de dezembro de 2024
Não é possível a esquerda seguir carregando o cadáver Lula, para obter um futuro. Fidel, Stalin, Mao, eram jovens e antenados com a cultura de suas épocas.
Lula tem 80 anos, não é Fidel, nunca foi antenado às necessidades de sua época, nem tem a expectativa de vida que esses líderes tiveram ao assumirem o poder.
Isso faz diferença?
Óbvio.
Fidel, Mao, Guevara, dentre outros ícones, diria até ídolos, da esquerda, estavam sintonizados com o entendimento médio sobre o mundo de sua época, e representavam essa parcela da humanidade. Representavam e tinham condições, durante suas vidas de concentrarem o poder em suas mãos, eliminando seus opositores, controlando e manipulando a exposição de suas imagens como heróis carismáticos e perfeitos. Hoje isso não é mais possível, .em um mundo de informações descentralizadas e instantâneas.
Esse mundo de informações imediatas, globalmente distribuídas, não foi compreendido e dominado pelas esquerdas. Continuam no velho mundo analógico de distribuição de mentiras centralizadas, acreditando que conseguirão controlar a opinião pública, como faziam no passado.
Esse mundo não existe mais
Lula é um líder morto.
Mesmo vivo.
A luta da esquerda para tentar manter um líder anacrônico, tentando exercer alguma influência no mundo que não compreende mais, é melancólica, como um soldado abandonado no campo de guerra, após seu exército ter sido eliminado.
Esse é o cenário da esquerda:
Estão no campo de batalha, com o cadáver de seu General comandando um exército de mortos, ainda tentando combater uma guerra que já perderam.
Eles perderam o povo.
Assim é e assim será.
Pedro Possas. Médico.
Fonte: Jornal da Cidade Online
Nenhum comentário:
Postar um comentário