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sábado, 18 de novembro de 2023

Está na hora de puxar a orelha da Petrobras, diz Alexandre Silveira

Sexta, 18 de novembro de 2023

Reprodução

O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, disse que o governo deve buscar junto à Petrobras uma redução no preço dos combustíveis. Ele entende que a medida é importante para colaborar no combate à inflação, “respeitando a governança da Petrobras, respeitando a sua natureza jurídica”.

“Fiz essa manifestação à Casa Civil. É importante, respeitando a governança da Petrobras, respeitando a sua natureza jurídica. Mas já está na hora de puxarmos a orelha de novo da Petrobras, para que ela volte à mesa e possa colocar com clareza”, escreveu Silveira em um post no X, antigo Twitter.

Antes, em entrevista ao canal GloboNews, o ministro disse esperar que a estatal corte os valores do diesel, entre R$ 0,32 e R$ 0,42, e os da gasolina, de R$ 0,10 a R$ 0,12 por litro — reduções de até 10,37% e 4,27%, respectivamente. E lembrou que o último aumento foi há 30 dias e que, desde então, o valor do barril recuou no mercado internacional cerca de 15%.

“O Brent naquele momento era em torno de US$ 92, e o preço do dólar era estável como está hoje. Agora, o Brent reduziu muito, estamos em torno de US$ 78. Portanto, eu já esperava uma manifestação da Petrobras no sentido de reduzir preços. Em especial, do diesel, que impacta diretamente a inflação porque é o grande condutor. O grande impulsionador da economia é o transporte”, disse o titular da pasta de Minas e Energia.

Silveira disse, ainda, que é possível reduzir os preços sem causar nenhum prejuízo para a empresa, e que já pediu para que a Casa Civil chame a Petrobras para voltar à negociação.

Correio Braziliense

Ministério da Justiça identifica ameaças de ataque a presídios federais

Reprodução

Setores de inteligência do Ministério da Justiça descobriram novas ameaças de ataques aos cinco presídios federais onde estão presos líderes das maiores fações criminosas do Brasil.

Alertas monitorados pela Secretaria Nacional de Políticas Penais (Senappen) mostram que os planos vão desde sequestro e morte de policiais e autoridades públicas a ataques para recuperar lideranças.

Segundo os boletins, os presídios de Campo Grande (MS) e de Brasília (DF) são os que mais registram ameaças.

É na capital federal que está preso, por exemplo, Marcos Willians Herbas Camacho, o Marcola, apontado como o líder máximo do PCC, condenado a 338 anos de prisão.

Ameaças aos presídios federal não são novidade, porém, têm sido cada vez “mais pesadas”, segundo relato de fontes com acesso aos alertas.

Recentemente, a Inteligência descobriu tanto ameaças pontuais quanto conversas de negociações para ataques em grupos. O material tem sido compartilhado com a Polícia Federal.

Ataques a autoridades

Em abril, a PF deflagrou a Operação Sequaz contra faccionados que planejavam sequestrar e matar servidores públicos e autoridades, inclusive o ex-juiz e senador Sergio Moro (União Brasil-PR), o promotor de Justiça Lincoln Gakiya, que integra o Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado (Gaeco) de São Paulo, e o delegado da PF Elvis Secco, responsável por prender grandes líderes do crime organizado.

Na ocasião, a Polícia Federal descobriu um cativeiro no Paraná com fundo falso em uma parede para dificultar o resgate. Cerca de 120 policiais federais cumpriram 24 mandados de busca e apreensão, sete de prisão preventiva e quatro de prisão temporária, em Mato Grosso do Sul, no Paraná, em Rondônia e em São Paulo.

CNN Brasil

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