Segunda, 22 de Maio de 2023
A deputada distrital Paula Belmonte (Cidadania/DF) foi uma das mais contundentes nos questionamentos ao ex-comandante Militar do Planalto, general do exército Gustavo Henrique Dutra de Menezes, o responsável pelo comando das tropas no fatídico 8 de janeiro, quando milhares de pessoas se manifestaram na Praça dos Três Poderes, em um ato que acabou com situações isoladas de invasão e depredação do Palácio do Planalto, STF e Congresso Nacional.
Belmonte foi uma das que ficou horrorizada com o depoimento de Dutra, que reconheceu ter recebido um telefonema de Lula, que mesmo distante da capital do país, determinou a prisão dos que estavam acampados diante do quartel do exército, na Esplanada.
Mesmo sem provas contra elas e diante de crianças, mulheres e idosos, o general acatou a absurda ordem e ludibriou os manifestantes que estavam ali há pelo menos dois meses de maneira pacífica.
Traídos, em uma ação de ‘perfídia’ acabaram presos.
Diante dos fatos, Belmonte fez a pergunta fatal que emparedou o general:
“Quem era os manifestantes que cometeram o vandalismo, quem eram os manifestantes que foi entregue água? Eram os mesmo que estavam lá? General, o senhor traz aqui a chave do que está acontecendo no Brasil, só não escuta quem não quer. As pessoas que estavam no acampamento não tinham armas. Pessoas que estavam cantando e fazendo oração. Eu quero ver parlamentares aqui falando que tinha arma, porque o senhor acabou de falar que não tinha. E aquelas senhoras que foram presas, que estavam lá com crianças, não eram as mesmas. Agora, quem são?
A parlamentar prosseguiu, escancarando a verdade:
“Aqui, hoje, se abre sim, uma linha de investigação de que essas pessoas eram infiltradas. Temos um presidente da República, que infelizmente é um mentiroso. E nós não podemos aceitar que Brasília seja palco dessa mentira”.
Como se diz no jargão popular, o general teve que engolir e ‘ficou pianinho’.
Assista:
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