Terça, 13 de Julho de 2021
Isso, porque a depoente, Emanuela Medradas, diretora técnica da Precisa Medicamentos, empresa que intermediou a negociação da vacina indiana Covaxin com o governo brasileiro, se negou a responder todas as perguntas dos membros do colegiado.
Medradas estava sob proteção de um habea-corpus proferido pelo presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Luiz Fux, o que garantiu a ela o direito de permanecer calada.
Aziz, Randolfe Rodrigues e Renan Calheiros, o relator da CPI, inconformados, chegaram a pressionar Emanuela e disseram que ela não estaria ali na condição de investigada, mas, sim, de testemunha, devendo, assim, falar sem risco de ser incriminada
A diretora da Precisa, entretanto, deixou os parlamentares “com as calças nas mãos”, expondo o ato falho cometido contra ela, ao lembrar que teve seus sigilos telefônico e financeiro quebrados e que o documento de convocação à CPI citava a sua condição de investigada.
O senador governista, Marcos Rogério, reforçou o fato de que as quebras de sigilo são tratamentos dados somente a investigados, e criticou a tentativa de coação de Emanuela, por parte dos opositores.
Eis a CPI do Circo, onde os palhaços da oposição, sem conseguir provas ou nada que possa derrubar ou mesmo arranhar o governo, agora também fazem papel de “mico”.
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