martins em pauta

sábado, 1 de junho de 2019

MPF censura ministro enquanto ignora o que acontece nas universidades federais

Sábado, 01 de de maio de 2019


Abraham Weintraub, ministro da Educação — Foto: Antonio Cruz/Agência Brasil

Acho que depois desta quinta-feira (30), ninguém no Brasil tem coragem de dizer que os protestos são pela educação. Ainda que haja raríssimas exceções de pessoas bem intencionadas no meio, ficou claro que tudo não passa de uma movimentação da esquerda para tentar sabotar o governo e o bem do país em nome de uma agenda pró-PT.

As ruas esvaziadas mostram que boa parte do pessoal que foi feito de massa de manobra, percebeu isso e pulou fora. Sobrou praticamente só a militância de esquerda e seus grupelhos radicais. E como sempre acontece quando esse grupo protesta, vandalismo, agressões e incêndios ocorreram aos montes.

Mas o nosso estimado Ministério Público Federal - MPF pelo jeito tem outras preocupações. O MPF não consegue ver problema em professores chantageando e coagindo alunos a participar de um protesto. Não vê problemas em sindicatos e vândalos se unindo para fechar ruas em dia útil. Nem mesmo vê problema nas dezenas de eventos com presença de políticos de esquerda acontecendo nas Universidades Federais bancados com o dinheiro público.

Para o MPF, inadmissível mesmo é o Ministro da Educação emitir sua opinião sobre toda a baderna que a esquerda orquestra nas Universidades para manter o controle ideológico delas. O MPF abraça a censura. Utiliza-se de seu poder público para tentar obrigar um Ministro a se calar diante das atrocidades na educação brasileira.

Se o MPF tem coragem de tentar calar um Ministro de Estado, imagina o que ele não faria com cidadãos comuns que ousem criticar os desmandos de professores que abusam de sua autoriadade para constranger alunos?

Não cabe ao MPF decidir o que é liberdade de expressão, não cabe ao MPF tentar blindar de críticas qualquer grupo que seja. Se o MPF está preocupado com o "envenenamento gradual da democracia", deveria agir toda vez que um conservador é expulso ou proibido de falar em uma universidade pública.

Talvez seja hora de estabelecer um mandato com tempo pré-definido para os procuradores. Assim não corremos o risco de ficar preso a grupos que coloquem ideologia acima do interesse público.


(Texto de Frederico Rodrigues).

Fonte: Jornal da cidade Online

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