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quinta-feira, 5 de janeiro de 2017

Governador do Amazonas minimiza massacre em presídio: 'Não tinha nenhum santo'

Quinta, 04 de Janeiro de 2017 

Foto: Divulgação

O governador do Amazonas, José Melo (Pros), minimizou o massacre que aconteceu no Complexo Penitenciário Anísio Jobim (Compaj), em Manaus, entre domingo (1º) e segunda-feira (2). "Não tinha nenhum santo. Eram estupradores, matadores (...) e pessoas ligadas a outra facção, que é minoria aqui no Estado do Amazonas. Ontem, como medida de segurança, nós retiramos todos [os ameaçados] quem ainda restavam e segregamos a outro presídio para evitar que continuasse acontecendo o pior", afirmou, em entrevista à rádio CBN. De acordo com a Folha, o massacre é apontado como resultado de uma disputa entre a Famílias do Norte, braço do Comando Vermelho no Norte do país, e o Primeiro Comando da Capital (PCC). O governador atribuiu ao tráfico de drogas e às superlotações a atual situação do sistema carcerário, considerado por Melo como "comum a todos os estados", já que os recursos para construção de novas prisões não chegam na mesma velocidade que as secretarias de segurança prendem as pessoas. "No caso do Amazonas, esse caso é mais grave, já que em dois anos de governo, nós já apreendemos 21 toneladas de drogas, o que representa o quantitativo apreendido por todos os outros governos que me antecederam, e praticamente dobramos a população carcerária com prisões voltadas sobretudo para essa questão de tráfico de drogas", acrescentou. Melo também defendeu a criação de um fundo nacional para financiar o trabalho das Forças Armadas no combate à entrada de entorpecentes no país e se disse disposto a tirar dinheiro do próprio estado para aplicar no fundo. "As Forças Armadas têm capacidade, querem fazer, com toda certeza, mas não têm dinheiro", reforçou.

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Contato : (84) 9 9151-0643

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