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quinta-feira, 1 de outubro de 2015

Em nova manobra, Cunha tenta garantir doações de empresas para campanhas em 2016

Quinta, 01 de outubro de 2015 

Foto: Agência Brasil

O presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB), deve apostar em uma nova manobra política dentro da Casa para permitir que empresas possam doar para partidos políticos durante as eleições de 2016. Após a presidente Dilma Rousseff (PT) sancionar a Lei da Reforma Política nesta terça-feira (29), mas não permitir a participação de pessoas jurídicas no financiamento da disputa, o parlamentar quer votar já na sessão desta quarta (30) o veto. "A posição da maioria dos líderes é não votar nenhum veto se não puder votar também o veto da lei eleitoral. Eu cumpro o que a maioria dos líderes assim decidir", justificou Cunha. A urgência se dá porque, pela Constituição, qualquer decisão deve ser votada até esta quarta para valer para as eleições do ano que vem. Para derrubar o veto presidencial, contudo, são necessários 257 votos de deputados e 42 de senadores, mas o Senado não vê a questão com tanta pressa. Segundo o G1, Renan Calheiros (PMDB) disse que incluir a questão na votação seria um gesto inútil. "A apreciação desse veto na sessão de amanhã [quarta], quando o Brasil espera que concluamos apreciação dos outros vetos, seria gesto inútil do Congresso Nacional. Seria um gesto sem nenhuma eficácia", avaliou o presidente do Senado. Renan argumentou, ainda, que a apreciação do texto iria contra a regra do Congresso que estabelece que vetos devem ser pautados 30 dias após a chegada do texto no Legislativo.

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