10 de março de 2015 | Brasília

Presidente da Câmara, Eduardo Cunha precisará se afastar do cargo se for processado no STF
A situação política do presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ) começa a ficar insustentável, após a divulgação de documentos disponíveis na Justiça, que fortalecem as acusações do doleiro Alberto Youssef. Cunhaé investigado pelo Supremo Tribunal Federal (STF) como um dos políticos suspeitos de participação no esquema de corrupção na Petrobras.
O doleiro confessou aos delegados federais, que integram a força-tarefa da Operação Lava Jato, que Cunha recebia propina desviada de um contrato firmado pela estatal com as empresas Mitsui e Samsung relativo ao aluguel de navio-plataforma. Segundo o Correio do Brasil, o lobista Fernando Soares, o Fernando Baiano, suspeito de fazer o elo do PMDB com o esquema, seria o responsável pela entrega do dinheiro sujo.
Durante uma briga interna, na quadrilha que assaltava os cofres da Petrobras, segundo Youssef, a propina parou de jorrar. O doleiro relatou que a reação de Cunha foi imediata. O terceiro nome na escala sucessória, no país, disse Youssef, determinou a parlamentares do PMDB que apresentassem dois requerimentos à Comissão de Fiscalização e Controle da Câmara, com o objetivo de pressionar os controladores da Mitsui.
Fonte: Marcos Dantas
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