Sábado, 29 de março de 2015
Entrevista
Por César Santos

O médico urologista Haroldo Duarte conversou agora pouco (10h30), por telefone, com o titular do blog. Falou sobre o seu pedido de exoneração do cargo de diretor-geral do Hospital Regional Tarcísio Maia (HRTM).
Afirmou que está deixando o cargo por decisão pessoal, negando qualquer dificuldade política. Diz também que os problemas da unidade de saúde começam a ser resolvidos e que a crise que afeta o hospital não tem ligação com a sua decisão.
O senhor está deixando a direção do Tarcísio Maia por qual motivo?
É uma questão pessoal. Eu tenho uma empresa, a CCM, junto com outros sócios, que é prestadora de serviço do Hospital Tarcísio Maia. O contrato está se encerrando agora e deve ser renovado. Então, entendo que não é compatível eu como diretor do hospital assinar contrato com uma empresa que eu sou sócio. Então, para evitar qualquer tipo de problema de ordem jurídica, decide sair.
Mas, quando o senhor foi convidado para o cargo, e aceitou, não pensou nessa incompatibilidade?
Realmente não. Só agora que me dei conta. Por isso, consultei o meu advogado Tarcísio Jerônimo e, sob a sua orientação, decidi sair. Poderia me afastar da empresa e ficar no cargo de diretor, mas optei por cuidar da empresa que fundamos em 2010.
Que tipo de serviço a sua empresa oferece ao Hospital Tarcísio Maia?
Serviços terceirizados, como as cooperativas médicas oferecem.
O senhor está saindo só?
Não. Os meus colegas Walter Júnior e Elton Leonardo Nogueira que eu havia indicado para os cargos de diretor-técnico e diretor-médico, também estão saindo, por solidariedade.
Qual é a situação do Tarcísio Maia?
Vai melhorar, as coisas começam a acontecer. Os processos estão tramitando. A questão de abastecimento será resolvido e posso afirmar que melhorou muito nos últimos 15 e 20 dias.
Fonte: www.defato.com/ Carlos Skarlack
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