Sexta, 16 de janeiro de 2015
Passado e futuro
Tese de apoio de Robinson Faria à ex-governadora ao Senado se sustenta no absurdo absoluto
Uma das grandes bobagens políticas dos últimos tempos, dita e repetida do litoral ao sertão, é a crença de que daqui a três anos Rosalba Ciarlini (DEM) será candidata ao Senado com apoio de Robinson Faria (PSD).
Gente, por favor
Menos.
De início é preciso lembrarmos que Rosalba está inelegível.
Veja ainda os primeiros relatos do Governo Robinson sobre a herança da gestão Rosalba.

Robinson e Rosalba na posse em 2011, numa aliança que "deu certo" e pode não se repetir
Para apresentar Rosalba como “sua” candidata, Robinson precisará tê-la como referência e exaltá-la por predicados administrativos, por exemplo.
Para imprimir esse discurso negará, por exemplo, o que começou a propagar: a ex-governadora lhe entregou o inferno.
Uma candidatura de Rosalba ao Senado em 2016, com apoio de Robinson, é extremamente improvável.
E para prevalecer como candidata viável, noutra faixa, Rosalba necessitará que a própria gestão de Robinson supere a sua em ineficiência. Haja “esforço”.
Rosalba entende bem dessa dinâmica: crescimento na lama e caos.
Em 1996, teve sua segunda eleição à Prefeitura de Mossoró graças principalmente ao desastre do terceiro e último governo Dix-huit Rosado.
Em 2010, emergiu ao Governo do Estado em contraponto à Wilma de Faria (PSB), que deixou a terra arrasada.
Prometeu “fazer acontecer”. Sabemos o resultado.
O futuro político de Rosalba já aconteceu em dois atos, numa inversão do raciocínio do pensador Karl Marx.
Em seu trabalho ‘O 18 Brumário de Luis Bonaparte’, Karl Marx lembra que a história acontece “a primeira vez como tragédia, a segunda como farsa”. Com Rosalba, primeiro veio a farsa como senadora, numa passagem obtusa pela chamada Alta Câmara. Em seguida, a tragédia de ser governadora.
Candidata ao Senado em 2018?
Não.
Menos, gente.
A farsa e a tragédia já se completaram.
Fonte: Carlos Santos
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