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domingo, 9 de novembro de 2014

EUA acreditam ter atingido líderes do Estado Islâmico

Domingo,09 de novembro de 2014


Ataques aéreos realizados pela coalizão liderada pelos Estados Unidos destruíram um comboio do Estado Islâmico próximo a cidade do Mossul, no Iraque. Embora as Forças Armadas americanas tenham motivos para acreditar que o comboio levava os líderes do grupo jihadista, o porta-voz do Comando Central, coronel Patrick Ryder, não conseguiu confirmar se Abu Bakr al-Baghdadi, autoproclamado califa do Estado Islâmico estava entre os presentes nos dez veículos atingidos. — Posso confirmar que as forças da coalizão realizaram uma série de ataques aéreos na noite de sexta-feira no Iraque contra o que acreditamos ser um encontro de líderes do Estado Islâmico próximo de Mossul — afirmou Ryder. — Não podemos, no entanto, confirmar se o líder do Estado Islâmico, Abu Bakr al-Baghdadi estava entre os presentes. O funcionário de um necrotério de Mosul afirmou que 50 corpos de militantes do grupo foram apresentados após os ataques aéreos. A possibilidade de que al-Baghdadi tenha morrido no ataque foi levantada pela rede de TV iraquiana Al-Hadath, mas membros das forças iraquianas de segurança não comentaram o assunto. No entanto duas testemunhas afirmaram a agências de notícias que os ataques atingiram uma casa onde líderes do Estado Islâmico se encontravam, em al-Qaim, no Oeste do país. O site Al Arabiya News afirma que al-Bagdhdadi foi atingido e está gravemente ferido. Lideranças iraquianas e dos países ocidentais afirmam que os ataques aéreos não são suficientes para derrotar os insurgentes sunitas, e acreditam que o Iraque precisa reforçar o desempenho de sua segurança para eliminar a ameaça dos jihadistas. Nesta sexta-feira, o presidente americano, Barack Obama, aprovou o envio de mais 1.500 soldados ao Iraque, para orientar e treinar as forças iraquianas. O governo iraquiano recebeu bem a nova medida, mas afirmou que, cinco meses depois do Estado Islâmico tomar o controle da maior parte do Norte do Iraque, se tratava de um esforço tardio. A Casa Branca quer que o governo xiita do Iraque revitalize a aliança com as tribos da província de Anbar, que ajudou tropas americanas a lutar contra insurgentes, incluindo membros da al-Qaeda. Essa aliança fortaleceria a luta contra o Estado Islâmico, mas pode não acontecer devido às desconfianças entre as tribos sunitas de Anbar e o governo de Bagdá. (O Globo)

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