19 de setembro de 2014

Os bancários poderão entrar em greve por tempo indeterminado ainda neste mês de setembro caso não tenham aumento salarial de 12,5%, estabelecidos durante a 16ª Conferência Nacional da categoria em Atibaia (SP). Conforme o que foi decidido na conferência em São Paulo, os bancários pedem reajuste de 12,5%, valorização do piso salarial no valor do salário mínimo calculado pelo Dieese (R$ 2.979,25 em junho), defesa do emprego, fim da terceirização e combate às metas abusivas e ao assédio moral.Depois de exatos 30 dias de negociações, a Fenaban (Federação Nacional dos Bancos) oferece reajuste salarial de 7%, aumento real de apenas 0,65%, enquanto os bancários reivindicam 12,5% (aumento real de 5,4% mais inflação projetada em 6,35%). Para as demais verbas, o índice é o mesmo. O piso salarial também está longe de atender a reivindicação. Os bancos oferecem só 7,5%. A categoria quer R$ 2.979,25, valor do mínimo definido pelo Dieese. Em suma, a proposta, apresentada nesta sexta-feira (19/09), não passa nem perto do que consta na pauta e do que os bancos podem pagar. Os profissionais aceitaram a proposta da Fenaban que concedeu reajuste de 8% s obre a remuneração de todos os funcionários, 8,5% de aumento sobre o piso da categoria além de garantir o ganho de 10% sobre a Participação nos Lucros e Resultados (PLR). (UOL)
Nenhum comentário:
Postar um comentário