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terça-feira, 9 de setembro de 2014

09 de Setembro de 2014

Marina defende investigação de lista com nome de Campos 'doa a quem doer'

por Juliana Almirante
Foto: Divulgação/ Marina Silva

A candidata à Presidência Marina Silva (PSB) afirmou, em entrevista ao Jornal da Record, na noite desta segunda-feira (8), que a menção de Eduardo Campos na delação do ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa, segundo a revista Veja, é apenas uma “citação”. “Na matéria não tem nenhum fato determinado”, defendeu. Ela ainda afirmou que a Polícia Federal e Ministério Público devem fazer a investigação com isonomia, “indepentemente de quem esteja na lista, doa a quem doer”. Marina ainda criticou a “desvalorização” da estatal, com o “escândalo comprovado” na compra da refinaria de Pasadena. Ela atacou a política econômica do governo Dilma Rousseff, com “juros altos, crescimento baixo e inflação acima do teto da média”. A postulante do PSB minimizou as alterações do programa de governo, que desagradaram militantes da causa LGBT. “As correções são naturais. Foi um erro de processo. A equipe do pano de governo fez as correções. Existe uma cultura de que o político não deve corrigir o erro”, comparou. A candidata ainda teve que resumir em “sim” ou “não” suas opiniões pessoais acerca de temas lançados pelos repórteres do telejornal. Sobre a legalização do aborto, ela afirmou que é “contra pessoalmente porque envolve questões morais e filosóficas” e que o debate “deve acontecer de forma respeitosa”. Marina disse ser contrária também à redução da maioridade penal, “porque se o problema da criminalidade fosse os adolescentes, quando ficassem adultos, não haveriam deliquentes” e defendeu a garantia de “oportunidades aos jovens”. Ela também chegou a afirmar que a homofobia deveria ser criminalizada “se o preconceito for praticado como discriminação contra sua opção pessoal”.

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