Domingo, 17 de agosto de 2025
Nos bastidores, lideranças oposicionistas falam em obstrução total das votações e até cogitam repetir a ocupação da mesa diretora, ocorrida na semana passada. Apesar do risco de punições, uma das principais vozes bolsonaristas afirmou, em reservado:
“Nenhuma medida está descartada”.
O acordo inicial previa que a PEC fosse apreciada ainda nesta semana. No entanto, após reunião de líderes realizada em 12 de agosto, partidos de centro e de esquerda pediram mais tempo para analisar o texto. O líder do PSD, Antonio Brito (BA), foi quem puxou a defesa do adiamento. Diante disso, Hugo Motta decidiu não incluir a matéria na pauta.
Embora parte da oposição tenha considerado aceitável um atraso de alguns dias para buscar um consenso, lideranças de centro avaliam que a votação da PEC enfrenta grandes obstáculos. O tema divide bancadas e gera receio de efeitos inesperados: ao mesmo tempo em que o Centrão deseja afastar do STF investigações ligadas às emendas parlamentares, há preocupação de que a tramitação em instâncias inferiores possa resultar em maior insegurança para os próprios deputados.
Tensão em Brasília...
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