Sexta, 22 de agosto de 2025
Na quarta-feira (20), a PF indiciou Bolsonaro e o deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP), sustentando que ambos teriam atuado para pressionar o Judiciário e tentar frear investigações ligadas à suposta tentativa de golpe após as eleições de 2022.
De acordo com a defesa, “jamais houve o descumprimento de qualquer medida cautelar previamente imposta”, assegurando que todas as questões levantadas pela investigação serão devidamente esclarecidas dentro do prazo estabelecido pelo ministro Alexandre de Moraes.
Um dos pontos destacados pela Polícia Federal é a existência de um rascunho de carta em que Bolsonaro cogitaria solicitar asilo político ao presidente da Argentina, Javier Milei. No documento, o ex-chefe do Executivo alega ser alvo de perseguição e menciona as restrições judiciais que enfrenta.
O ministro Alexandre de Moraes determinou que a defesa apresente explicações até as 20h34 desta sexta-feira (22). Na decisão, ele apontou “condutas ilícitas e a existência de comprovado risco de fuga”.
A PF acusa Bolsonaro e seu filho Eduardo de coação no curso do processo e tentativa de abolição do Estado Democrático de Direito, com base em ações que teriam buscado limitar os poderes constitucionais.
Fonte: Jornal da Cidade Online
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