Quinta, 12 de junho de 2025
Cristina, que atualmente tem mais de 70 anos, poderá solicitar a conversão da pena para o regime domiciliar. Ela tem até cinco dias úteis para se apresentar voluntariamente às autoridades.
A ex-presidente foi sentenciada por envolvimento em um esquema de favorecimento a Lázaro Báez, empreiteiro amigo do casal Kirchner, que teria vencido 51 licitações públicas por meio de práticas fraudulentas — muitas das quais resultaram em obras superfaturadas ou sequer executadas. A acusação sustenta que parte dos recursos desviados teria retornado para Cristina, seu marido Néstor Kirchner (falecido em 2010), e empresas controladas por seus familiares. O prejuízo estimado aos cofres públicos é de aproximadamente US$ 1 bilhão.
O caso percorreu duas instâncias judiciais antes de chegar à Suprema Corte, onde o recurso foi rejeitado, encerrando assim as possibilidades de reversão do veredito dentro da Justiça argentina.
O presidente Javier Milei celebrou a decisão como um “triunfo da Justiça”. Em nota oficial, disse que o caso representa o fim da impunidade para os poderosos e defendeu o fortalecimento das instituições argentinas.
Cristina Kirchner governou a Argentina por dois mandatos consecutivos, entre 2007 e 2015, sucedendo o governo de seu marido. Depois, ocupou o cargo de vice-presidente durante a gestão de Alberto Fernández, entre 2019 e 2023.
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