Quinta, 12 de junho de 2025
Durante o interrogatório conduzido pelo ministro Alexandre de Moraes, relator do caso, Nogueira foi categórico ao afirmar que nunca recebeu qualquer tipo de pressão por parte do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) para manipular ou apresentar o relatório das Forças Armadas sobre o sistema eleitoral.
Segundo o ex-ministro, o papel das Forças Armadas na ocasião foi exclusivamente o de realizar a fiscalização do processo eleitoral, e não de identificar fraudes.
“Eu não despachei documento nenhum. Não houve reunião, não levei relatório para o presidente assinar. O presidente jamais me pressionou. Seja para mandar o relatório somente no 2º turno, seja para alterar o relatório. O que me deixa de cabeça quente na denúncia, que alterei esse relatório”, declarou o general.
Reforçando a transparência de sua atuação, Nogueira negou qualquer tipo de privilégio a candidatos, enfatizando que o conteúdo do relatório não foi compartilhado com nenhuma campanha presidencial. Ele destacou o caráter técnico e isento do documento elaborado pelas Forças Armadas.
“Em todas as minhas reuniões atualiza e despachava tudo que era feito. Tudo as claras. Você imagina se eu tivesse que alterar um relatório desse, quantas pessoas teria que enganar?”, questionou Nogueira, ao defender a integridade do material entregue ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
Fonte: Jornal da Cidade Online
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