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quarta-feira, 11 de junho de 2025

Briga de cooperativas médicas por oferta de serviço em Natal desce ao esgoto tentando manchar honra de juiz

Quarta, 11 de junho de 2025

Imagem ilustrativa: reprodução/IA/Blog do Dina

Por Dinarte Assunção, Blog do Dina

Desceu ao esgoto a contenda entre cooperativas para fornecer serviços médicos ao município de Natal. Com Proseg e Justiz caminhando para consolidar a contratação e Coopmed e Cooperativa de Trabalho de Serviços de Saúde do Brasil buscando contornar a situação, o nome de um juiz que tem histórico prestado à Justiça Estadual foi jogado na lama de maneira irresponsável.

Desde os últimos dias, o magistrado virou fofoca insidiosa de que teria dado ganho a uma das cooperativas destronadas por razões não processuais. Procurado pelo Blog do Dina, ele comentou a situação sob anonimato.

O contrato em questão gira em torno de R$ 276 milhões.

A narrativa espalhada por atores inconformados com o desfecho processual tenta, sem provas e sem pudor, vincular o magistrado a interesses políticos ou empresariais, numa tentativa clara de desmoralizar a atuação técnica e isenta que vem sendo mantida desde o início da ação.

A conduta do juiz, no entanto, está solidamente ancorada nos autos, sem qualquer desvio ético ou favorecimento pessoal. O magistrado, que não possui vínculos com as empresas envolvidas nem relações com os agentes políticos citados, apenas analisou os pedidos com base nos documentos e prazos processuais apresentados.

A primeira decisão foi tomada com urgência, diante da iminência de um chamamento público que havia sido protocolado às pressas. Depois, diante de indícios de descumprimento da ordem judicial, uma nova ação foi ajuizada — e novamente acolhida com base na legalidade. Em ambos os casos, a resposta do juiz se deu estritamente dentro do que o processo apresentava, sem influência externa. A determinação para que agentes públicos fossem intimados visou garantir o cumprimento da liminar sob pena de multa.

O juiz demonstrou incômodo com o uso do seu nome em conversas de bastidor motivadas por ressentimentos políticos. O juiz já enfrentou outras situações em que interesses contrariados buscaram transferir sua frustração para o Judiciário. Para ele, as críticas são apenas tentativas de criar uma aparência de poder por parte de quem, de fato, o perdeu no campo jurídico.

A postura de quem, ao perder uma causa, parte para o ataque pessoal, revela não apenas má-fé, mas desprezo pelas instituições. Trata-se de um comportamento maledicente, que busca compensar no terreno da fofoca o que não se sustenta no mérito jurídico. A instrumentalização de boatos como forma de vingança institucional é um vício recorrente — e perigoso — nos ambientes onde o interesse público deveria prevalecer.

A reportagem confirmou que o processo tramita regularmente e que as manifestações judiciais até aqui seguem os ritos e prazos previstos. Não há, até o momento, nenhuma representação formal contra o magistrado ou qualquer elemento concreto que sustente as insinuações disseminadas por setores derrotados da disputa.

Diante disso, o episódio deixa claro que, mais do que ataques a um juiz específico, trata-se de um modus operandi em que a derrota no tribunal se transforma em combustível para ataques irresponsáveis — uma prática que merece repúdio em nome da estabilidade das instituições e da própria democracia.

Por Dinarte Assunção, Blog do Dina / Blog do BG


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