Segunda, 02 de junho de 2025
A informação, que confirma o monitoramento prévio das movimentações, joga luz sobre a atuação do governo e das autoridades de segurança, que foram alertadas com antecedência, mas não tomaram medidas eficazes para conter possíveis excessos.
"Até a manhã do dia 8 ainda havia dúvida entre os analistas se a manifestação resultaria em deslocamento até a Esplanada ou se se tratava apenas de reforço aos acampamentos junto ao comando do Exército. Mas no final do dia 7 já sabíamos que a manifestação seria de médio a grande porte", afirmou Saulo, ao depor como testemunha de defesa do ex-ministro da Justiça, Anderson Torres.
Segundo ele, a Abin começou a emitir alertas já no dia 2 de janeiro, com base em dados sobre caravanas que chegavam à capital e no monitoramento de grupos nas redes sociais.
Alarmante é o fato de que no dia 6 já havia alertas específicos sobre o risco de invasões a prédios públicos por possíveis infiltrados armados entre os manifestantes. Ainda assim, o governo federal e as autoridades locais mantiveram uma postura passiva, sem acionar mecanismos preventivos de segurança mais robustos.
Fonte: Jornal da Cidade Online
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