Terça, 17 de junho de de 2025
Em mais um capítulo de sua cruzada contra o agronegócio, pilar da economia brasileira, o governo Lula anunciou uma proposta que impõe uma alíquota de 5% de Imposto de Renda sobre investimentos até então isentos, como a Letra de Crédito do Agronegócio (LCA) e a Letra de Crédito Imobiliário (LCI).
A medida, que parece desenhada para sufocar o setor produtivo, gerou revolta entre representantes do agro e levanta suspeitas de que o governo esteja priorizando interesses estrangeiros, como os da China, em detrimento do campo brasileiro.
A proposta, que partiu do Ministério da Fazenda sob o comando de Fernando Haddad, foi recebida como um golpe direto no coração do agronegócio. O deputado Rodolfo Nogueira (PL-MS), presidente da Comissão de Agricultura da Câmara dos Deputados, reagiu com indignação e prometeu convocar o ministro para esclarecer o que classificou como um “ataque frontal ao setor produtivo”.
Segundo Nogueira, a tributação das LCAs, instrumentos cruciais para viabilizar crédito rural com juros acessíveis, vai encarecer o financiamento, desestimular investimentos e frear o crescimento do agro, que já enfrenta desafios como a alta dos insumos e a concorrência global.
A LCA é um mecanismo essencial para que produtores rurais tenham acesso a recursos financeiros com custos reduzidos, garantindo a competitividade do Brasil no mercado internacional. Taxar esses instrumentos, conforme alerta o parlamentar, é uma decisão que pode quebrar o setor, comprometendo a geração de empregos, a segurança alimentar e a balança comercial.
A medida reforça a percepção de que o governo Lula, mais uma vez, adota políticas que prejudicam o agronegócio, enquanto países como a China, concorrentes diretos no mercado de commodities, podem se beneficiar indiretamente da perda de competitividade brasileira.
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