Quarta, 28 de maio de 2025
Durante o telefonema, Lula reiterou a Alexandre de Moraes a posição que já havia sido comunicada por outros membros do governo: a de que o presidente determinou ao Itamaraty que reaja com “firmeza” diante das ameaças vindas de Washington.
Lula tem acompanhado pessoalmente a mobilização diplomática com o objetivo de impedir a concretização de eventuais sanções por parte da administração Trump. Fontes do Palácio do Planalto confirmam que Lula vem recebendo atualizações constantes do ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira, que lidera as tratativas diplomáticas junto ao governo norte-americano.
A condução das conversas está centralizada em Brasília, sob a coordenação direta de Lula e do chanceler Mauro Vieira. Contudo, a execução das ações segue uma estratégia coletiva, com diferentes frentes atuando em sincronia.
Em solo americano, a embaixadora do Brasil em Washington, Maria Luiza Viotti, tem desempenhado papel central nas negociações. Conforme informado pela coluna de Paulo Cappelli, do portal Metrópoles, Viotti iniciou os diálogos ainda na semana passada, após as declarações de Rubio.
Nas interações diplomáticas, a embaixadora tem frisado o histórico de cooperação entre os dois países e salientado que qualquer punição imposta ao ministro Alexandre de Moraes poderá ser encarada como uma violação à soberania do Brasil.
A orientação transmitida pelo Itamaraty é clara: evitar manifestações públicas ou comunicados à imprensa sobre os desdobramentos das conversas. A estratégia adotada busca preservar os canais diplomáticos e impedir que o caso se transforme em um embate midiático entre os dois governos.
De acordo com fontes do governo federal, o ministro Moraes tem sido mantido a par das articulações por meio de contatos feitos tanto pelo Itamaraty quanto por membros do Executivo que mantêm diálogo direto e contínuo com o magistrado.
O desespero é geral!
Fonte:Jornal da Cidade Online
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