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terça-feira, 18 de março de 2025

Malafaia apresenta seis "provas" e sobra até para "jornalista inescrupulosa da Globo”

Terça, 18 de março de 2025




Malafaia iniciou mencionando alertas emitidos pela Agência Brasileira de Inteligência (Abin) antes dos atos.


“Entre os dias 6 e 8 de janeiro, Lula já estava no poder… A Abin enviou mais de 30 alertas ao governo alertando sobre possíveis manifestações violentas. Nenhum alerta fala em golpe", afirmou.

O pastor argumentou que, caso houvesse uma real tentativa de golpe, o então presidente poderia ter decretado uma Garantia da Lei e da Ordem (GLO) e acionado as Forças Armadas para intervir.

O segundo ponto levantado foi a conduta do então diretor do Gabinete de Segurança Institucional (GSI).

“O Palácio [do Planalto] estava de portas abertas recebendo pseudogolpistas, e o general oferecendo água para eles. Que golpe é esse, minha gente?”, ironizou.

Como terceira evidência, Malafaia citou uma declaração do deputado federal Eduardo Pazuello, ex-ministro da Saúde.

"Não existe golpe contra prédios. É dano ao patrimônio público. Golpe é contra quem está no poder, e Lula estava livre em Araraquara. Qual arma foi apreendida? Essas mulheres e homens que foram presos não tinham nem pedra na mão. Golpe sem armas não existe!"

O quarto argumento mencionou a ausência de imagens das câmeras de segurança de Brasília no dia dos atos.

“Senhor Flávio Dino, cadê as imagens? Ou ele apagou, ou escondeu", questionou, referindo-se ao então ministro da Justiça.

A quinta prova apresentada por Malafaia abordou a inclusão do ex-presidente Jair Bolsonaro no inquérito que investiga uma suposta tentativa de golpe.

“Bolsonaro estava nos Estados Unidos. Pato Donald? Mickey? Tio Patinhas? Eu pergunto à Polícia Federal e a Alexandre de Moraes: cadê as conexões? Onde estão as provas de que Bolsonaro comandou algo da América?", desafiou.

Por fim, Malafaia citou o depoimento do ex-comandante do Exército, Freire Gomes, à Polícia Federal.

“Ele afirmou que Bolsonaro mencionou hipóteses de GLO, estado de sítio e estado de defesa, mas tudo dentro da Constituição. Estado de defesa e estado de sítio só podem ser decretados com aprovação do Congresso. Que golpe é esse com a Constituição?", concluiu.

O pastor encerrou o discurso atribuindo a chamada "minuta do golpe" à imprensa.

“Quem inventou essa farsa foi uma jornalista inescrupulosa da Globo”, afirmou.
  • Fonte: Jornal da Cidade Online

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