Quarta, 26 de fevereiro de 2025
Os advogados argumentam que precisam de acesso completo às provas reunidas pela Polícia Federal (PF) e alegam que a acusação se baseia em materiais que não foram integralmente fornecidos à defesa. Além disso, condicionam a manifestação de Bolsonaro à defesa prévia do tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens do ex-presidente e colaborador das investigações.
"A simples leitura da denúncia revela que a acusação se sustenta em elementos obtidos a partir de apreensões e mídias que vão além dos poucos dispositivos celulares entregues à defesa como cópia integral", justificam os advogados.
Eles sustentam que o prazo solicitado de 83 dias equivaleria ao tempo que a denúncia ficou sob análise da Procuradoria-Geral da República (PGR). Caso a extensão não seja concedida, pedem ao menos um prazo dobrado de 30 dias para apresentar a defesa.
Além disso, o advogado Celso Vilardi, que integra a equipe de defesa de Bolsonaro, declarou que pretende solicitar a anulação da delação premiada de Mauro Cid, peça-chave no inquérito. O caso segue sob análise do STF.
Fonte: Jornal da Cidade Online
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