Quinta, 23 de maio de 2024
A ferrovia, que conectará Sinop, em Mato Grosso, a Itaituba, no Pará, é objeto de um intenso debate judicial.
Em setembro do ano passado, Moraes já havia suspendido o processo por seis meses e autorizado a conciliação entre as partes envolvidas, que inclui discussões sobre compensações ambientais, consulta a comunidades indígenas e a realização de estudos adequados. O ministro destacou que o processo de conciliação encontra-se em “estágio avançado”.
O imbróglio judicial começou quando, em março de 2021, Moraes suspendeu a eficácia da Lei nº 13.452/2017, que alterava os limites do Parque Nacional do Jamanxim para viabilizar a construção da ferrovia. Esta alteração foi contestada em uma ação movida pelo PSOL, alegando o descumprimento de normativas ambientais.
Desde a posse do novo governo, houve uma mudança de postura da Advocacia-Geral da União (AGU), que passou a considerar a lei como inconstitucional, diferentemente da posição anterior, sob a administração de Jair Bolsonaro, quando defendia a validade da legislação.
A Ferrogrão, idealizada durante o governo de Michel Temer, tem como objetivo principal melhorar o escoamento da produção agrícola de Mato Grosso para o norte do país.
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