Terça, 27 de fevereiro de 2024
Em entrevista a um site, Gilmar ressaltou que o episódio envolvendo o banqueiro André Esteves, do BTG Pactual, oferecendo supostos benefícios ao filho de Nestor Cerveró, ex-diretor da Petrobras, condenado por corrupção passiva, era parte do relato do ex-senador.
Segundo o ministro, Delcídio alegou que Esteves ofereceu 50 mil reais ao filho de Cerveró, juntamente com uma pensão, e até um plano de fuga do presídio de Curitiba. Contudo, o decano do STF destaca que, ao final, constatou-se que as alegações eram falsas. O dinheiro não provinha de Esteves, mas possivelmente de José Carlos Bumlai, pecuarista e amigo de Lula, condenado no contexto da Lava Jato.
O ministro enfatizou que Delcídio teria engendrado uma série de histórias inverídicas.
Delcídio do Amaral respondeu imediatamente, afirmando ter sido vítima de uma "aberração jurídica", destacando o trio Marcelo Miller, Rodrigo Janot e Teori como responsáveis.
“E a própria Justiça reconheceu isso. Depois de transitado em julgado. Faça-me o favor”, disse Delcídio.
Para o ex-senador, a mentira foi toda construída pelo judiciário e quem fez flagrante forjado foi Janot (ex-procurador-geral da República) e Teori.
“Não existe outra história. Não posso esquecer do outro mentiroso, Miller”, disse.
Marcelo Miller foi procurador da República, mas depois atuou em escritório contratado pela J&F.
Delcídio avisou que vai lançar um “livro bomba” neste ano, onde vai dar “nome aos bois”.
“Será um sucesso para mim e uma dor de cabeça grande pra outros. Nada como o tempo”.
O livro está previsto para ser lançado no dia 14 de julho.
O ex-senador ressaltou que foi inocentado e considerou seu processo como ilegal e flagrantemente "forjado" pela própria justiça.
Fonte: Jornal da Cidade Online
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