Quarta, 17 de Março de 2021
Não é só a Fase Emergencial do Plano de Ação de São Paulo, iniciada nesta segunda-feira (15), que está preocupando os donos de bares e restaurante. O setor alega “extermínio” das empresas; uma vez que, mesmo após um ano de pandemia, o Governo de São Paulo proíbe o cliente de retirar seu pedido na loja, atitude fatal para a sobrevivência dos empreendimentos.
“O delivery, embora ele seja mais uma alternativa de venda, ele não serve para você fechar as contas do seu estabelecimento no final do mês. A gente como uma empresa que trabalha com salão e delivery, o delivery serve para ajudar”, explica Egberton Sabóia, do Daiki Sushi.
Para piorar a situação de bares e restaurantes, o aumento dos insumos prejudica a manutenção das portas abertas.
“Os insumos estão ficando cada vez mais caros e o nosso preço de venda, de forma geral, está descendo porque temos que fazer promoção, temos que encontrar um jeito de conquistar o cliente nesse período difícil. Então a situação que estamos é bem crítica e está ficando cada vez mais crítica”, afirmou Laurent Abadie, da Pizzaria Jolly.
O governador de São Paulo, João Doria (PSDB), colocou todo o estado paulista na fase emergencial, que é ainda mais restritiva do que a fase vermelha. A medida fica em vigor até o dia 30, mas a gestão alega que a intenção é diminuir a ocupação de leitos de UTI e evitar o colapso sanitário.
Ele garantiu que não hesitará em adotar “todas as medidas que forem necessárias para a proteção da população.”
Fonte: Jornal da Cidade Online
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