Quinta, 25 de maio de 2017
TRANSFERÊNCIA

Por Rede News
O mais famoso traficante do país, Fernando Luiz da Costa, o “Fernandinho Beira-Mar” está sendo transferido para a Penitenciária Federal de Mossoró nesta quinta-feira (25). A informação é do site da Tribuna do Norte.
O traficante, que estava preso na Penitenciária Federal de Porto Velho, deve chegar a cidade no final da tarde. Ele ficará no Regime Disciplinar Diferenciado (RDD), que impede contato com outros presos.
Essa será a segunda passagem de Beira-Mar no presídio de Mossoró. A primeira dela aconteceu em 2011, onde o traficante foi transferido junto com outros cinco detentos em um sistema de rodízio.
Beira-Mar lucrada de dentro do presídio
A Polícia Federal cumpriu, na manhã da última quarta-feira (24), mandados de prisão em cinco estados e no Distrito Federal contra a quadrilha de Fernandinho Beira-Mar. Foram presos cinco filhos do criminoso, uma irmã dele, e um braço-direito do traficante, além de outras 17 pessoas.
Os cinco filhos de Beira-Mar presos são: Taiuã Vinícius da Costa, Thuany Moraes da Costa, Luan Medeiros da Costa, Felipe Alexandre da Costa e Marcelo da Costa.
Segundo os investigadores, na denúncia que deu origem à investigação, foi descoberto que há uma grande quadrilha liderada pelo traficante que, mesmo preso no presídio Federal de Porto Velho, coordena o grupo por meio de mensagens escritas em papel. Por conta dos bilhetes, a operação desta quarta-feira foi batizada de “Epístolas”.
Fonte: Rede News 360
Quanto a União já gastou com os deslocamentos e prisão de Fernandinho Beira-Mar? A sociedade deveria saber o montante gasto, pois há muito trabalhador honesto desempregado e passando fome com a família.
ResponderExcluirElemento da periculosidade de Beira-Mar deveria ter tratamento penal diferenciado em isolamento por período acima de 360 dias.
A lei penal tem que ter aplicação diferenciada, e não apenas regime disciplinar diferenciado, para criminosos potenciais perigosos. A igualdade dos direitos, prevista na Constituição Federal, carece de revisão. É inadmissível que criminoso da índole de Beira-Mar conte o beneplácito legal para ser tratado da mesma forma que um criminoso menor, por exemplo, um ladrão de galinha. Também nada justifica que os presídios brasileiros continuem vulneráveis a que bandidos presos continuem a comandar ações criminosas de dentro da cadeia.
Temos que romper com esse anacronismo penal e burocrático que dificulta o tratamento diferenciado punitivo, pois elemento do caráter criminoso de Beira-Mar, que tem a sua fonte de sustentação, inclusive familiar, no crime, jamais aceitará outra vida senão a criminosa, e, portanto, é perda de tempo falar-se em ressocialização de Beira-Mar. Beira-Mar, por exemplo, se viesse a ser solto, ele iria viver de quê? De trabalho honesto, não! Qual a profissão dele, depois de todos esses anos no tráfico?
Assim, urge que as autoridades – judiciais, políticas, governamentais etc. – arrostem o problema com seriedade para que a nação pare de gastar dinheiro do contribuinte com o vaivém de criminosos como Fernandinho Beira-Mar.