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quarta-feira, 28 de dezembro de 2016

Rosalbismo adota prioridades que excluem grupo de Sandra

Quarta,28 de dezembro de 2016

A política como ela é...


A adesão (capitulação, entendimento, união, acordão – você escolhe o vocábulo mais adequado) do grupo da ex-deputada Sandra Rosado (PSB) ao da ex-governadora Rosalba Ciarlini (PP) teve um dia revelador nessa terça-feira (27). Mais claro, impossível.

Sandra e Rosalba ocupam patamares hierárquicos distintos num grupo que retornará à prefeitura em 2017 (Foto: Carlos Costa, julho de 2016)

Em dois momentos, ainda pela manhã, ficou claro que esse consórcio político amarrado para a campanha municipal deste ano, tende a funcionar sob outro formato daqui para frente. Alguma dúvida?

Nada fora do que esse Blog canta em prosa e verso desde sempre, sem precisar ser genial, mas apenas utilizando a lógica política. O rosalbismo não deve ceder espaços vantajosos ao esquema da ex-parlamentar federal, convertido ao grupo apenas em agosto passado.

Câmara e Assembleia

Cedo da manhã, a prefeita eleita-diplomada Rosalba Ciarlini anunciou rol de futuros secretários (veja AQUI) e, entre eles, o nome da filha Lorena Ciarlini à pasta da Ação Social.

Sinalizador de que será preparada (veja AQUI) para ser candidata a deputado estadual, mesma faixa eleitoral de Larissa Rosado (PSB), filha da vereadora eleita Sandra Rosado. Larissa é suplente de deputada, mas assumirá titularidade no início de 2017, devido eleição do deputado Álvaro Dias (PMDB) como vice-prefeito do Natal.

Poucas horas depois, já no final da manhã, era selada definição do nome da vereadora reeleita Izabel Montenegro (PMDB) para ser a candidata do rosalbismo à Presidência da Câmara Municipal (biênio 2017-2018) – veja AQUI.

“À vontade”

A versão espalhada é de que o líder rosalbista, ex-deputado estadual Carlos Augusto Rosado, deixou os vereadores “à vontade” para definirem o candidato (a). Faz-nos rir.

Quem conhece a natureza centralizadora e diligente de Carlos, sabe que a expressão “à vontade” embute uma voz de comando. É manifestação de escolha implicitamente já conduzida por ele. Ou alguém acredita numa rebelião de vereadores governistas eleitos/reeleitos?

Sandra Rosado esperava ser ungida como candidata do rosalbismo à presidência, no pleito interno do Legislativo no próximo dia 1º de janeiro. Apostava que teria vantagem pessoal, justamente naquilo que conhece bem: a liderança do primo Carlos Augusto.

Ela errou o cálculo, mas não falhou na avaliação sobre o poder do seu líder.

Fonte: Carlos Santos

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