Domingo, 30 de Outubro de 2016

Foto: José Cruz / Agência Brasil
Um grupo de 18 ministros do Tribunal Superior do Trabalho (TST) enviou à ministra Cármen Lúcia, presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), um ofício demonstrando “indignação, constrangimento e inquietação” devido a declarações públicas do ministro Gilmar Mendes, do STF e presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), sobre os membros da Corte trabalhista. Em palestra na semana passada, Mendes acusou o TST de oferecer “hiper proteção” ao trabalhador, além de sugerir que sua composição é fruto de modelo sindical. De acordo com a Folha de S. Paulo, no ofício, 18 dos 27 ministros do TST “repudiam e deploram a condição de parcialidade em desfavor do Capital que se atribuiu ao Tribunal Superior do Trabalho, absolutamente injusta, decerto fruto de desinformação ou, o que é pior, de má informação”. Para o grupo, a declaração do ministro “enodoa, desprestigia e enfraquece o Poder Judiciário e cada um de seus juízes”. O presidente do TST, ministro Ives Gandra Martins Filho, não é signatário do ofício. O documento é assinado por João Oreste Dalazen; Antonio José de Barros Levenhagen; Aloysio Silva Corrêa da Veiga; Lelio Bentes Corrêa; Luiz Philippe Vieira de Mello Filho; Guilherme Augusto Caputo Bastos; Márcio Eurico Vitral Amaro; Walmir Oliveira da Costa; Maurício José Godinho Delgado; Kátia Magalhães Arruda; Augusto César Leite de Carvalho; José Roberto Freire Pimenta; Delaíde Alves Miranda Arantes; Hugo Carlos Scheuermann; Alexandre de S. Agra Belmonte; Cláudio Mascarenhas Brandão; Douglas Alencar Rodrigues; e Maria Helena Mallmann.
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