Segunda, 20 de junho de 2016
Por Carlos Santos
Escândalos, escândalos, escândalos!
Refaçamos nossas análises, estejamos mais atentos: o oráculo é outro.
Certos modelos e fórmulas que sempre funcionaram de uma forma ou de outra, precisarão ser revistos.
Ninguém espere uma reviravolta, como se déssemos uma pirueta de 180 graus.
Menos. Devagar.
Teremos bem menos dinheiro em jogo. Para os que nunca tiveram, não chega a ser um problema.
Como as lideranças mais tradicionais vão trabalhar, sob essas condições, é que serão “outros quinhentos”. Dirá muito do que as urnas refletirão.
Várias dessas lideranças buscam apenas uma sobrevida; outras tantas devem ser banidas por incapacidade de adaptação à nova realidade.
A força econômica reduzida e a máquina pública muito vigiada, além de sucateada, vão testar o poder desses líderes.
Ao mesmo tempo, temos a oportunidade para surgimento de novos nomes ou alguns exumação de esquecidos anteriormente.
Podem prevalecer algumas novidades, mas elas precisarão ir além da ideia do novo, do alternativo e que seja aparentemente asséptico.
De modo quase generalizado, o povão está ressabiado, cansado da velharia e desconfiado do que se propõe a diferente.
Que discurso deverá prevalecer?
Em tempos de crise, os messiânicos sempre se aproveitam e costumam despontar. Enganar à massa-gente é sempre mais fácil do que ludibriar uma só pessoa.
O ambiente é propício para charlatões, também, que se diga.
Entretanto mesmo esses ilusionistas já não enganam tanto, a tantos, como sempre o fizeram.
Enfim… os tempos são outros, mesmo que nem tudo mude.
Fonte: Carlos Santos
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