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quinta-feira, 16 de outubro de 2014

Suspeito diz que foi coagido a confessar crimes, mas polícia garante ter provas

Quinta, 16 de outubro 2014 


O advogado do vigilante Thiago Henrique Gomes da Rocha, de 26 anos, que confessou a morte de 39 pessoas em Goiânia, disse que ele nega os crimes. O advogado do acusado, Thiago Huascar, declarou que o cliente afirma que os policiais "foram perguntando e ele foi concordando". O defensor confirmou que Rocha tentou se suicidar dentro da cela. O vigilante está preso na Delegacia Estadual de Repressão a Narcóticos, em Goiânia. De acordo com Huascar, o cliente pediu um café para o agente que o vigia 24 horas por dia. Enquanto o policial saiu para atender ao pedido, ele retirou uma lâmpada, quebrou e cortou os pulsos com o vidro. A Polícia Civil confirmou a tentativa de suicídio e informou que ele foi socorrido pelo Corpo de Bombeiros. No entanto, a instituição nega que o suspeito tenha sido coagido a confessar os crimes, como explica o delegado Norton Luiz Ferreira, assessor de comunicação da Polícia Civil de Goiânia. "A Polícia Civil entende que o advogado está fazendo o papel dele, embora, no âmbito da Polícia Civil, não existe o contraditório. [...] Ele confessou todos os crimes, existem provas que ligam ele a esses crimes, não só a confissão dele, existem elementos suficientes para a prisão dele e, de todos os crimes que ele confessou de ter matado as mulheres, em seis, a polícia técnica já fez o laudo balístico e confirmou que a arma apreendida com ele foi utilizada em todos esses crimes", afirma o delegado. (Record)

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