martins em pauta

sexta-feira, 13 de julho de 2012

Seca prejudica rotina em escolas do Nordeste

Martins, é citado no Jornal Folha de São Paulo

A estiagem prolongada, que atinge 57,5% dos 1.794 municípios do Nordeste, já começou a prejudicar a rotina das escolas. O número de cidades nordestinas com situação de emergência reconhecida pela Secretaria Nacional de Defesa Civil por conta da seca chegou a 1.033.
Em Pernambuco, onde 103 das 185 cidades estão em situação de emergência, a Secretaria de Educação diz que 96 das 471 escolas da rede estadual foram afetadas de alguma forma pela seca.
O governo informou que 29 delas tiveram de dispensar alunos em algum dos três turnos e que seis unidades ficaram sem aula pelo menos uma vez por semana por conta da estiagem. Segundo o governo, 53 mil foram prejudicados, mas a situação já se normalizou.
O Estado diz que já gastou R$ 1 milhão para enviar mensalmente 8.000 litros de água para cada escola afetada. Rio Grande do Norte, Alagoas e Piauí também já utilizam caminhões para levar água a escolas estaduais.
Na Bahia --onde 250 dos 417 municípios estão em situação de emergência--, as escolas da rede estadual estão sem aulas desde 11 de abril por conta da greve dos professores.
As secretarias de Educação de Alagoas, Paraíba, Sergipe e Maranhão informaram que a estiagem não está afetando a rotina de escolas estaduais.
REDE MUNICIPAL
Levantamento feito pela Undime (União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação) a pedido da Folha mostra que a situação nas redes municipais também é difícil --já há escolas sem água nas torneiras.
No município de Martins (354 km de Natal), o Centro Educacional Professora Aninha Leite, que atende 65 alunos dos ensinos infantil e fundamental, é abastecido com tonéis de água. O açude que atendia o colégio está secando, e a água que restou é imprópria para consumo, segundo a Secretaria Municipal de Educação.
De acordo com a secretária Helena dos Santos, a rotina de enviar três vezes por semana um carro com 120 litros para a comunidade Sítio Chapéu, a 20 quilômetros do centro do município, já dura dois meses e não tem previsão para terminar.
A operação custa R$ 600 por mês, o equivalente a 15% do PIB per capita do município de 8.218 habitantes. "A gente está fazendo de tudo para não suspender as aulas", disse a secretária.
 
Em Nazarezinho (455 km de João Pessoa), as escolas usam água de poços particulares ou de galões comprados pela prefeitura.

Via Subindo a Serra

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