
Pelo
projeto, os parlamentares passam a receber os dois salários extras
apenas no primeiro e no último ano de mandato, e não mais todos os anos
como ocorre atualmente. Os senadores entenderam que esse recurso
financeiro não se justifica mais, pois foi criado em uma época em que
deputados e senadores tinham muitos gastos com o deslocamento das
famílias para o Rio de Janeiro, então capital da República.
O
senador Ricardo Ferraço (PMDB-ES) afirmou que, com o tempo, a ajuda de
custo “se transformou em uma enorme distorção”. “Não faz nenhum sentido
que nós, senadores, tenhamos o que popularmente consagrou-se como 14º e
15º, nos distanciando da grande maioria dos trabalhadores brasileiros”,
afirmou.
O
projeto seguirá para a Câmara dos Deputados, onde ainda poderá ser
alterado. Se isso ocorrer, ele retorna ao Senado para última análise.
Fonte: Robson Pires
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