Segunda, 18 de agosto de 2025
Durante as conversas, Mendonça defendeu que tanto a liberdade de expressão quanto a liberdade religiosa não podem ser interpretadas como práticas criminosas. Ele teria alertado que o episódio tende a ampliar a insatisfação da comunidade evangélica em relação à Corte.
Ao falar com Hugo Motta, o ministro também destacou que a inclusão de Malafaia nas investigações pode gerar uma reação política mais intensa da bancada evangélica no Congresso, elevando a pressão sobre o presidente da Câmara
A movimentação foi inicialmente divulgada pelo jornal O Globo e, em seguida, confirmada por outras fontes. Segundo apuração adicional, Mendonça também manifestou intenção de procurar o presidente do STF, Luís Roberto Barroso, para tratar do tema.
O pastor Silas Malafaia passou a ser investigado em um inquérito que apura a atuação do deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) no exterior, em iniciativas que buscariam sanções contra ministros do Supremo e autoridades brasileiras. O processo está sob relatoria do ministro Alexandre de Moraes, que já conduz investigações envolvendo outros nomes, como o ex-presidente Jair Bolsonaro e o jornalista Paulo Figueiredo, apontado como colaborador próximo de Eduardo nos Estados Unidos.
Aliados de Mendonça afirmam, no entanto, que ele não buscou contato direto com Moraes e não pretende fazê-lo, em razão da relação distante entre ambos, apesar de integrarem a mesma Corte.
Fonte: Jornal da Cidade Online
Nenhum comentário:
Postar um comentário