Quinta, 26 de junho de 2025
O acidente ocorreu em 11 de junho, durante uma caminhada ao lado do pai nos arredores de Sedona. Segundo relatos da família, Janelle perdeu o equilíbrio ao se aproximar da borda de um dos desfiladeiros, despencando até uma área de difícil acesso. Ela foi encontrada apenas em 16 de junho, após esforços intensos de voluntários e equipes de busca.
As condições extremas do deserto, que alternam temperaturas escaldantes durante o dia e frio intenso à noite, tornaram sua sobrevivência ainda mais impressionante. Com os dois tornozelos torcidos, cortes e sinais claros de desidratação, Janelle resistiu bravamente até ser localizada. Ela passou um dia hospitalizada e agora se recupera na casa dos pais, em Phoenix.
A irmã da vítima, Sarah Banda, descreveu o resgate como “um milagre”. Em entrevista ao jornal “The Arizona Republic”, Sarah relatou o sentimento de alívio ao ver a irmã viva após dias de angústia:
“Ela está com dores, mal consegue se mover. Mas o trauma maior é ter passado por tudo sozinha no cânion. Isso será algo com que ela ainda terá que lidar”.
Apesar da experiência traumática, Janelle e Sarah são entusiastas da vida ao ar livre. No entanto, essa foi a primeira vez que a vítima explorava os traiçoeiros caminhos do “Fim do Mundo”, uma trilha conhecida por suas formações rochosas íngremes e riscos constantes.
“Basta um passo em falso para tudo mudar”, alertou Sarah.
O episódio lembra o recente caso da brasileira Juliana Marins, que infelizmente morreu após cair em um vulcão na Indonésia, dias depois de sofrer um acidente semelhante durante uma trilha.
O resgate de Janelle só foi possível graças à dedicação de voluntários e da equipe do Condado de Pima, que monitoraram a área por dias até localizá-la com vida.
Fonte: Jornal da Cidade Online
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