Domingo, 15 de junho de 2025
O mesmo atirador feriu gravemente o senador John Hoffman e sua esposa, que passaram por cirurgia e têm chances de sobrevivência. O suspeito, que se passou por policial e fugiu após troca de tiros com agentes, deixou no carro um manifesto com nomes de alvos, incluindo os dois parlamentares, ambos do Partido Democrata.
As primeiras chamadas à polícia ocorreram por volta das 2h da manhã (horário local), quando Hoffman e a esposa foram baleados em sua casa. Pouco depois, às 3h35, o assassino foi avistado na residência de Hortman, usando um veículo falsificado com luzes de emergência e equipamento policial. Após confronto com a polícia, fugiu a pé, levando a uma operação multijurisdicional com FBI, polícia estadual e xerifes.
O governador Walz ativou o Centro de Operações de Emergência e emitiu alertas para que moradores desconfiem de abordagens policiais isoladas. O suspeito, ainda foragido, vestia colete à prova de balas, porta um Taser e um distintivo falso. Autoridades reforçaram a segurança de outros políticos, enquanto o presidente Donald Trump prometeu punição máxima aos responsáveis, classificando o ato como “violência intolerável”.
O crime ocorre em um contexto de aumento de ataques a políticos nos EUA, lembrando o atentado contra a ex-deputada democrata Gabby Giffords em 2011. Organizações de controle de armas e líderes democratas alertam para o risco de escalada do extremismo político, enquanto as investigações buscam ligações do atirador com grupos radicais.
Pouco antes de Melissa Hortman ser baleada e morta, ela chorou diante das câmeras após se alinhar com os republicanos. Hortman foi a única democrata que votou a favor de impedir o acesso à saúde pública para imigrantes ilegais adultos.
"Eu fiz o que líderes fazem... Eu me posicionei e concluí o trabalho para o povo de Minnesota."
Hortman e seu marido foram mortos pouco depois que este vídeo foi gravado, em sua casa. A polícia acredita que o crime teve motivação política.
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