Segunda, 23 de junho de 2025
Roseli Aparecida de Araújo, uma das acusadas pelos atos de ocorridos em 8 de janeiro de 2023 em Brasília, está sendo considerada desaparecida pelas autoridades, e sua tornozeleira eletrônica deixou de emitir sinal há mais de um ano. O episódio se agrava com a revelação de que a Justiça de Minas Gerais demorou mais de doze meses para comunicar ao Supremo Tribunal Federal (STF) o descumprimento das medidas cautelares impostas à ré.
Em 28 de fevereiro de 2023, o ministro Alexandre de Moraes, relator da ação penal no STF, concedeu liberdade provisória a Roseli, mediante o cumprimento de condições rigorosas, incluindo o uso de tornozeleira eletrônica e comparecimentos periódicos à secretaria judicial. No entanto, segundo informações prestadas pela 1ª Vara Criminal e de Execuções Criminais de Poços de Caldas (MG), a última vez que Roseli foi vista na unidade foi em 29 de abril de 2024.
A situação se agravou quando a Central de Monitoramento notificou que, desde 3 de maio de 2024, a tornozeleira utilizada por Roseli deixou de emitir qualquer tipo de comunicação. Ainda assim, apenas no dia 9 de junho de 2025 o juízo local informou formalmente ao STF sobre o sumiço e o não cumprimento das medidas impostas — mais de um ano após o início das irregularidades.
Em resposta à omissão, Moraes determinou, em despacho de 14 de junho, que os advogados de Roseli se manifestem no prazo de cinco dias, esclarecendo o paradeiro da ré e o motivo do descumprimento das condições de sua liberdade.
Fonte: Jornal da Cidade Online
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