Domingo, 15 de junho de 2025
A omissão da ONU na questão iraniana não é apenas grave: é criminosa. Quando o Hamas, o Hezbollah e os Houthis atacam Israel, é de sabença geral que atuam em nome do Irã pois são proxies (representantes) dos iranianos. São meros fantoches. O Irã (dos fundamentalistas xiitas) é o responsável pelos conflitos no Oriente Médio. São eles que incentivam e provocam os conflitos contra Israel, além de financiar e fornecer treinamento militar, armamento e logística para os grupos terroristas. Netanyahu vem denunciando a cumplicidade da ONU com o Irã há anos, sem sucesso.
Em 27.09.24 Netanyahu discursou novamente na ONU e foi debochadamente vaiado, pois alertou sobre o perigo crescente das ações iranianas e pediu que todos se juntassem a Israel; além disso cobrou do Conselho de Segurança que impusesse sanções ao Irã por suas armas nucleares. Nada fizeram.
Como dito, é de sabença geral que o mudo inteiro tem conhecimento que Hamas (Palestina), assim como o Hezbollah (Líbano) e os Houthis (Iêmen) são meros proxies do Irã. Benjamin Netanyahu vem denunciando a cumplicidade da ONU em relação ao Irã há anos. O mais grave nessa história é que a guerra não é apenas entre Irã e supostamente Israel; é muito mais profundo e grave. Na verdade, a guerra do Irã contra Israel (por meio dos grupos terroristas) é contra os "infiéis", ou seja, contra nós todos, contra qualquer um que não seja muçulmano xiita (os xiitas apenas suportam os sunitas).
A questão palestina é mero pretexto - a ponta do iceberg - eis que os fundamentalistas xiitas veem Israel (O Pequeno Satã, segundo eles) como um enclave do mundo ocidental no Oriente Médio. Uma pedra no sapato. Vale lembrar que se Israel é o "Pequeno Satã", os EUA e nós todos somos "O Grande Satã". Uma vez removido o "Pequeno Satã", o próximo passo será exportar livremente a jihad ("guerra santa") contra o "Grande Satã", ou seja, contra o mundo não muçulmano.
A Europa já está sucumbindo; Suécia, Noruega e a França encontram-se à beira do abismo, em especial por conta da "Jihad Hashaket" (o ventre das mulheres islâmicas é uma arma silenciosa em razão das suas altas taxas de natalidade, tema abordado no documentário "From de River to the Sea" da Brasil Paralelo). A única linguagem que os terroristas conhecem é a da força, de forma que já passou da hora da ONU adotar as devidas e efetivas providências contra o Irã, responsabilizando-o pelos danos causados à Israel e ao Mundo. A propósito, a ONU deveria indenizar e ressarcir Israel pelas consequências e prejuízos de sua omissão.
Em 1994 John Bolton (ex-conselheiro de Segurança Nacional dos EUA) afirmou que “O prédio do Secretariado (da ONU) em Nova York tem 38 andares. Se perdesse 10, não faria diferença alguma. As Nações Unidas são uma das organizações inter-governamentais mais ineficientes em atividade”. É com perplexidade que se confirma que 31 anos depois, Bolton tinha razão.
Se a alternativa adotada pela ONU for ignorar o Irã e seus proxies, a consequência é óbvia: não haverá mundo livre amanhã. O ataque de Israel nessa sexta (13) ao Irã deve representar muito mais que uma suposta defesa preventiva de Israel, mas de efetiva defesa do Mundo democrático, devendo servir de alerta para todos e representar (espera-se!) o ponto de inflexão na passividade da ONU.
Não é possível acreditar que 31 anos depois John Bolton tinha razão.
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