Quinta, 08 de fevereiro de 2024
O ator, que interpretou o protagonista José Inocêncio na obra de Benedito Ruy Barbosa, já havia compartilhado sua visão sobre a demanda de trabalho em produções televisivas, mencionando, em julho de 1993, o desgaste físico e mental causado por novelas.
Naquela época, com uma vasta experiência em teledramaturgia e após um breve hiato desde sua participação em “O Dono do Mundo”, Fagundes retomou suas atividades na televisão, alternando entre atuação e apresentação. Em conversa com o “Jornal do Brasil”, ele confessou ter um apreço particular pela leitura, ao mesmo tempo em que reconhecia a importância da televisão como meio de comunicação global.
Fagundes ressaltou a qualidade da televisão brasileira, reconhecida internacionalmente, e confrontou críticas sobre uma suposta "crise de ideias" no setor. Ele defendeu a relevância das novelas para o público brasileiro e relatou o esforço pessoal para conciliar o trabalho intenso com seu amor pela leitura.
Além de questionar a alegação de que a televisão contribui para a alienação, Fagundes também refletiu sobre a natureza desafiadora do teatro, descrevendo-o como uma atividade que demanda dedicação integral. Suas declarações evidenciam uma crítica ao ritmo exaustivo imposto tanto por produções televisivas quanto teatrais, destacando a necessidade de equilíbrio entre trabalho e qualidade de vida.
Embora tenha enfrentado desafios durante sua extensa carreira na Globo, Fagundes manteve uma postura crítica em relação às práticas do setor, sem deixar de valorizar o impacto e a eficácia da comunicação televisiva.
Fonte: Jornal da Cidade Online
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