Terça, 11 de Julho de 2023
Movimentos sociais de esquerda fizeram um ato na cidade de São Paulo em defesa do Movimentos dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) e de seis parlamentares feministas que estão enfrentando processo no Conselho de Ética da Câmara dos Deputados.
O ato ocorreu na tarde de sábado (8) em frente ao Armazém do Campo, do MST, no centro da capital paulista.
No mês passado, o Conselho de Ética da Câmara dos Deputados instaurou representações contra as deputadas Célia Xakriabá (PSOL-MG), Sâmia Bomfim (PSOL-SP), Talíria Petrone (PSOL-RJ), Erika Kokay (PT-DF), Fernanda Melchionna (Psol-RS) e Juliana Cardoso (PT-SP) por quebra de decoro parlamentar. Todas as representações foram apresentadas pelo PL.
Segundo a denúncia apresentada pelo PL, as deputadas quebraram o decoro parlamentar durante a votação do projeto do marco temporal de terras indígenas no plenário da Câmara ao gritar "Assassinos! Assassinos do nosso povo indígena!" no microfone do plenário.
Já o ato em defesa do MST é uma crítica à Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que foi instaurada no mês de maio, na Câmara dos Deputados, para investigar a atuação do movimento.
No requerimento de criação da CPI do MST, parlamentares disseram querer investigar o “real propósito [das invasões], assim como dos seus financiadores”.
A criação dessa CPI foi solicitada pelo deputado Tenente Coronel Zucco (Republicanos-RS). Ele afirmou que houve aumento de invasões desde o início do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
Em recente entrevista, Zucco soltou o verbo sobre o MST e prometeu convocar José Rainha, Stédile e ministros de Lula.
Confira:
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