Terça, 24 de Setembro de 2019

O governador do Rio de Janeiro Wilson Witzel (PSC) lamentou em entrevista coletiva nesta segunda-feira (23) no Palácio Guanabara, Zona Sul do Rio, a morte de Ágatha Félix, aos 8 anos, no Alemão, Zona Norte. Witzel culpou o crime organizado e defendeu o pacote anticrime do ministro Sergio Moro.
” A dor de uma família não se consegue expressar. Eu também sou pai e tenho uma filha de 9 anos. Não posso dizer que sei o tamanho da dor que os pais da menina estão sentindo. Jamais gostaria de passar por um momento como esse. Tem sido difícil ver a dor das famílias que tem seus entes queridos mortos pelo crime organizado. Eu presto minha solidariedade aos pais da menina Ágatha. Que Deus abençoe o anjo que nos deixou”, disse Witzel.
A entrevista ocorre quase três dias após o crime. O governador disse que estava em contato com as autoridades locais e pediu celeridade nas investigações.
“Liguei para os secretários de polícia determinando o rigor e a celeridade nas investigações. Eu confio no trabalho das polícias e do MP. E independente do meu pedido eu sei que eles vão fazer o trabalho que tem que fazer”, afirmou
Witzel disse ainda que conversou com diversas autoridades em Brasília e que não tem nada a esconder. O governador defendeu o pacote anticrime do governo Bolsonaro.
“Tenho minha opinião pessoal que a excludente de ilicitude nós poderíamos continuar exatamente como estamos, no artigo 25 do Código Penal, mas toda lei que vem para aclarar, para melhorar a interpretação judicial é bem vinda e assim o é a proposta do ministro Sérgio Moro, do artigo 25 do Código Penal, onde acrescenta 2 incisos.”
PM diz que trabalho é com planejamento
Testemunhas e parentes da menina afirmam que ela foi morta por um policial militar, que nega. O comandante da PM, Rogério Figueredo também participa da entrevista e disse que o “evento na Fazendinha é um evento isolado.”
Ele defendeu a PM e disse que a corporação vai continuar a fazer o trabalho com planejamento.
” A Polícia Militar, através de seu secretário, determinou um inquérito policial-militar para apurar os fatos, que terá sua duração estabelecida no código de processo militar e com os depoimentos, a perícia, os fatos apurados, dirão o resultado daquele evento. A Polícia Militar não compactua com qualquer transgressão de disciplina e entende que os fatos devem ser esclarecidos.”
Independência da DH
O secretário de Polícia Civil, delegado Marcos Vinicius destacou o trabalho da polícia na investigação dos crimes no Estado.
“A independência da DH não veio de agora. A Delegacia de Homicídio não vai investigar a política de segurança do Estado porque essa está muito bem. Por isso, reduzimos os números de homicídios e de roubo de cargas.”
O secretário falou sobre os números da criminalidade e destacou a queda de alguns índices.
“Aqui não tem marketing. O que temos é um polícia forte. Casos como esses devem ser investigados. Vamos apurar. Não é verdade que a política de segurança está causando todas essas mortes. São menos 800 mortes. Quantas pessoas deixaram de morrer com relação a 2018. Eu afirmo que não tem momento melhor na segurança pública. Não vamos misturar as coisas. O trabalho está sendo muito bem feito. São 800 mortes. E em setembro já vou afirmar que estamos muito melhores que em 2018.”
O delegado elogiou o trabalho desenvolvido pelo atual governo na área de segurança.
“Eu passei a vida inteira enxugando gelo. E agora não estou mais enxugando gelo. Isso aconteceu na retomada do Alemão, como na Barreira do Vasco e no Caju[ regiões da Zona Norte da cidade]. Isso tudo foi enxugar gelo. A Polícia Civil agradece e apoia muito a política de segurança do Estado.
No domingo (22), o governo do Estado divulgou nota em que lamentou “profundamente” a morte da menina.
“O governador Wilson Witzel determinou rigor máximo para que sejam investigadas todas as circunstâncias que causaram esse episódio trágico”, diz o texto.
Ainda de acordo com o governo do estado, o projétil foi retirado do corpo da menina e será periciado no Instituto de Criminalística Carlos Éboli. Uma reprodução simulada deve ser feita no decorrer da semana.
O crime
O crime ocorreu às 21h30 de sexta-feira (20) na Fazendinha. A criança estava com a mãe dentro de uma Kombi e foi baleada nas costas, quando o veículo parou para desembarcar passageiros.
De acordo com familiares, uma moto passava pelo local e um PM atirou duas vezes, mas acabou acertando a Kombi. Testemunhas dizem que não houve confronto.
A PM afirma que houve tiroteio e que policiais “foram atacados”.
“Não há nenhum indicativo nesse momento de uma participação efetiva do policial militar no triste episódio que vitimou a pequena Ágatha”, diz o porta-voz Mauro Fliess.
G1
Desde sempre as balas perdidas, segundo a mídia, tem origem nas armas dos policiais, de imediato, automaticamente, a bala que tirou uma vida de um inocente é atribuída as armas dos policiais. Como a mídia sabe disso? Como a mídia prova isso?
Onde a bandidagem aprendeu a atirar tão bem que nunca erra um tiro e não causa a morte de pessoas inocentes? Por sinal eles tem a denominação de bandido porquê?
Quem trabalha para culpar, difamar, denegrir, atacar e acusar as ações policiais, tem interesse nada democráticos e republicanos por trás.
Pessoas que querem acabar com a PM, são criaturas que precisam do "quanto pior para o povo, melhor pra eles". São os corruptos e corruptores que necessitam retirar a PM das ruas para que suas melícias dominem a sociedade.
Se não, qual a razão de tanto ataque e acusações a PM sem provas, tudo baseado no axômetro?