O juiz Wagner Cavalieri, da Vara de Execuções Criminais do Fórum de 
Contagem, na região metropolitana de Belo Horizonte, concedeu nesta 
terça-feira (29) liberdade condicional ao goleiro Bruno Fernandes em 
relação à condenação por lesão corporal, cárcere privado e 
constrangimento ilegal de sua ex-amante, Eliza Samudio, de 25 anos. 
No entanto, o goleiro permanecerá na Penitenciária Nelson Hungria, no
 mesmo município, pois está encarcerado também com base em mandado de 
prisão preventiva pela acusações de sequestro e assassinato da jovem, 
desaparecida desde junho de 2010. A permanência do goleiro na prisão 
está nas mãos do Supremo Tribunal Federal (STF), que ainda analisa 
pedido de liberdade referente às acusações que pesam contra ele no 
Judiciário de Minas. 
No caso da Justiça do Rio, ele foi condenado, em dezembro de 2010, a 
quatro anos e seis meses de prisão e seu amigo Luiz Henrique Ferreira 
Romão, o "Macarrão", a três anos de reclusão pelo cárcere privado de 
Eliza. A condenação ocorreu mais de um ano depois de a própria Eliza ter
 denunciado a dupla na Delegacia de Atendimento à Mulher (Deam) de 
Jacarepaguá, na capital fluminense, em outubro de 2009.
Na ocasião, ela alegou que foi agredida para que tomasse remédios 
para abortar o bebê. Exame de DNA havia comprovado que Bruno seria pai 
da criança. O caso só andou depois que a jovem desapareceu e a agressão 
ganhou repercussão. Bruno e Macarrão ainda devem ser levados a júri 
popular pelo sequestro, cárcere privado e assassinato de Eliza, mas o 
julgamento não tem data prevista para acontecer. Além deles, também 
serão julgados o ex-policial civil Marcos Aparecido dos Santos, o 
"Bola", e Sérgio Rosa Sales, único réu que aguarda em liberdade.

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