Sábado, 15 de novembro de 2025
O ambientalista é considerado foragido pela Justiça japonesa por suas intervenções contra embarcações baleeiras no Oceano Pacífico. Watson ficou conhecido por suas ações contra a caça de baleias em águas internacionais.
Auxiliares do Ministério das Relações Exteriores brasileiro afirmaram que a situação tem criado obstáculos para o avanço das discussões entre as representações diplomáticas durante o evento climático. O entrave afeta tanto as pautas ambientais quanto questões comerciais de interesse dos dois países.
Representantes de Tóquio indicaram que o progresso nas negociações bilaterais depende da postura do Brasil frente ao pedido de extradição. A retomada efetiva das tratativas está condicionada à disposição brasileira em atender à solicitação relacionada ao fundador da Sea Shepherd.
O Itamaraty ainda não se pronunciou oficialmente sobre o caso. Fontes diplomáticas revelam que a decisão representa um desafio político para o Brasil. Aceitar a demanda japonesa poderia afetar a imagem brasileira junto ao movimento ambientalista internacional, enquanto negar o pedido pode prejudicar as relações com o Japão.
A situação coloca o Brasil em posição difícil durante a COP30, evento em que o país busca fortalecer sua liderança em questões climáticas. O desfecho deste impasse diplomático poderá influenciar a cooperação entre Brasil e Japão não apenas durante a conferência, mas também em futuras negociações entre os dois países.
Fonte: Jornal da Cidade Online

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