martins em pauta

terça-feira, 7 de outubro de 2025

Líder do PCC é preso em mais um êxito na investigação do crime que abalou a polícia de SP

 Terça, 07 de outubro de 2025




A Secretaria de Segurança Pública (SSP) de São Paulo confirmou a prisão após encontrar impressões digitais de Mascherano em um dos veículos usados no crime. O suspeito esteve detido por mais de seis anos, entre 2017 e 2023, quando progrediu para o regime aberto.

Esta é a quinta prisão relacionada ao caso. Outros detidos incluem William Silva Marques, dono do imóvel usado como base para planejar o crime; Rafael Marcell Dias Simões, conhecido como Jaguar, apontado como um dos atiradores; Dahesley Oliveira Pires, acusada de transportar o fuzil utilizado; e Luiz Henrique Santos Batista, o Fofão, suspeito de auxiliar na fuga de um dos criminosos.

Um sexto suspeito, Umberto Alberto Gomes, morreu durante confronto com policiais no Paraná. Suas digitais foram encontradas em uma casa em Mongaguá que teria servido de apoio para o grupo.

"Ainda é cedo para apontar quais foram os papéis deles. O que se tem é que, após o trabalho pericial, eles estavam na cena do crime", declarou o secretário de Segurança Pública na semana do assassinato.

DINÂMICA DO CRIME

Imagens de câmeras de segurança ajudaram a reconstruir parte da dinâmica do crime. Os criminosos estacionaram um veículo próximo à Prefeitura de Praia Grande às 18h02 do dia 15 de setembro. Cerca de 14 minutos depois, quando o carro de Ruy Ferraz passou pelo local, os atiradores abriram fogo.

O ex-delegado tentou escapar, mas foi perseguido. Após percorrer aproximadamente 2,5 quilômetros, colidiu com um ônibus e foi executado pelos assassinos.

A principal hipótese investigada é a de vingança ordenada pelo PCC. Ruy Ferraz foi responsável pela transferência de importantes lideranças da facção para presídios federais, incluindo Marco Willians Herbas Camacho, o Marcola, que teria jurado o delegado de morte em 2019.

As autoridades também investigam outras possibilidades. Ruy Ferraz possuía desafetos dentro da própria polícia e sua função como secretário de Administração em Praia Grande pode ter contrariado interesses locais.

Fonte: Jornal da Cidade Online

Pelo menos cinco funcionários públicos estão sendo investigados, incluindo o subsecretário de Gestão e Tecnologia de Praia Grande, Sandro Rogério Pardini, que pediu exoneração do cargo na última sexta-feira (3).

Dentro da Polícia Civil, o caso tem sido comparado à execução do corretor de imóveis Vinícius Gritzbach, também inimigo do PCC, assassinado com dez tiros de fuzil no Aeroporto Internacional de São Paulo, em Guarulhos.

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Contato : (84) 9 9151-0643

Contato : (84) 9 9151-0643